[N/A: Sobre o Liam: nessa fanfic ele tem por volta de uns 21~22 anos e a aparência dele puxa mais para a época do x-factor, ok? Vamos fazer de conta que ele não saiu de lá, raspou o cabelo, fez academia e deixou a barba crescer, certo? Pensem nele mais twink.
Atualização da madrugada insone. Beijinhos!]
Eu ganhei mais um beijo depois de ter vencido a discussão de dois dias atrás.
Pelo menos foi um beijo no qual eu realmente senti sua língua na minha por tempo o suficiente para lembrar quanta saudade eu tinha de absolutamente tudo que vinha de Harry Styles. E não havia sido apenas a língua... Era a boca na minha, a respiração dele na pele de minha bochecha e as mãos dele em minhas costas, grandes o suficiente para fazer com que eu me sentisse pequeno. Apesar de eu saber que aquele contato não era uma preliminar de nada, foi impossível vetar meu corpo de sentir arrepios, eufórico, bombeando sangue para locais indevidos e eriçando minha pele em cada um dos pontos nos quais minha pele sentia a dele.
Foi um beijo bom o suficiente para que todos os meus hormônios negligenciados me deixassem com a clara sensação de que eu iria explodir se não recebesse um pouco mais de atenção nos lugares certos... E isso era terrível quando a única peça de roupa existente no seu corpo – além de uma camiseta duas vezes o seu tamanho – era uma maldita boxer.
Assim que Harry teve a oportunidade de perceber que eu estava com um problema grave entre as pernas, ele encerrou toda e qualquer continuação, selando minha boca mais uma vez e me mandando pra cama, dizendo que já estava tarde.
Claro, eu tentei insistir um pouco mais, tentei fazê-lo ver o quanto eu realmente precisava de um pouco de carinho, contudo ele encerrou a discussão dizendo que "ainda preciso pensar em algumas coisas e obviamente não vou conseguir pensar se te colocar de quatro, ou alguma coisa do gênero; vá dormir, garoto".
O que não deixou muita abertura para argumentação, infelizmente.
Mas deixou espaço para que no dia seguinte ele dissesse que – se não houvesse problemas para mim – ele iria começar a dormir comigo na cama de casal. Seu argumento era que o quarto de hóspedes aonde ele estava naquele momento iria se tornar o quarto do bebê e que ele não estava querendo começar a dormir no quarto de jogos ou no escritório.
Não me opus, mas se eu achava que iria começar a dormir de conchinha com ele, aparentemente estava enganado. Não que eu já tivesse dormindo de conchinha com ele alguma vez... Veja bem, antes de eu vir morar com Harry – que era quando realmente estávamos juntos – só podia ficar com ele o tempo que meus pais não estivessem em casa e depois disso... Depois disso estamos separados e eu também perdi a chance. Na verdade, seria mais certo dizer que eu não sabia se Harry topava ou não dormir de conchinha com alguém.
Nota mental de trazer esse assunto à tona em algum momento, já que a única coisa que eu recebi na noite em que dormimos juntos pela primeira vez foi um beijo de boa noite na testa.
O que me deixou frustrado até a manhã de seguinte, quando finalmente consegui alguma coisa que queria.
E com alguma coisa que queria eu não estava me referindo a contatos físicos com Harry.
Permaneci de pé ao lado dele, aguardando até que uma das enfermeiras dissessem que podíamos entrar.
Era um lugar realmente bonito... Não dava aquela impressão de hospital, mas sim de lar, com as paredes pintadas num azul claro e as luzes todas indiretas, iluminando sem machucar os olhos. Haviam móveis e quadros pelos corredores, sempre enfeitando o local de uma maneira saudável; as janelas estavam abertas, deixando o ar circular de forma preguiçosa.
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Antagonismo {l.s}
FanfictionHarry era preto no branco, era um pilar inabalável no meio do caos; era tintas, tatuagens e uma marca à ferro em minha pele. Ele era neve e o significado literal do bater das asas de uma borboleta numa teoria clichê. Ele era tudo, na parte mais ins...