[N/A: Penúltimo capítulo e último capítulo com Louis POV. Espero que vocês estejam preparados para o fim, apesar de eu particularmente não estar.
Hoje foi um dia meio difícil pra mim, um amigo meu morreu e eu ainda não sei como lidar com isso, mas precisei manter minha cabeça ocupada, então resolvi postar, porque escrevendo a vida pode ser o que nós quisermos.
Agradeço de coração todo mundo que está acompanhando e comentando. De verdade.
Boa leitura.]
A desvantagem de ser um gestante numa boy's night era bem simples: em algum momento eles iriam começar a beber e você continuaria tomando suco de morango. Eu nunca tinha me importado muito com bebidas alcoólicas, mas era bem verdade que chegava a ser meio desconfortável ver seus amigos ficando rapidamente bêbados enquanto você continuava tão sóbrio quanto uma pessoa poderia estar.
O que até tinha suas vantagens, porque algum de nós quatro, independentemente de qualquer coisa, acabaria fazendo às vezes de sóbrio do rolê, para ter certeza de que ninguém engasgaria no próprio vômito ou que passaria mal sem ter algum tipo de auxílio.
Minha preocupação maior era Niall, que bebia tão pouco quanto eu e estava acompanhando Harry e Zayn, que eram bêbados de longa data e estavam demorando o triplo de tempo para ter os mesmos efeitos embriagados do meu melhor amigo. Harry, inclusive, com aquela mania de tomar pelo menos uma cerveja por dia, permaneceu sóbrio pela maior parte da noite, conversando e rindo, mas totalmente dono de seus reflexos motores.
Não vou mentir e dizer que não me diverti mesmo sem poder consumir nada alcoólico, porque seria mentira. Eu ri tanto quanto todos os outros, sentindo como se estivesse me despedindo em grande estilo de uma coisa que na verdade eu nunca havia tido até aquele momento: festas embriagadas no meu apartamento. Aquilo era uma coisa que provavelmente só começaria a acontecer numa vida normal quando eu estivesse na faculdade, entretanto quando eu realmente estivesse no meio da graduação, teria de voltar correndo para cuidar de uma criança que estaria com seus três ou quatro anos e ainda daria muito trabalho para mim e Harry.
O fato é que só quando a noite era quase dia nós realmente decidimos encerrar a festa... Ou pelo menos eu e Harry, já que Niall e Zayn estavam animados demais conversando para sequer pensarem e parar. Eles se fecharam no escritório para não fazer barulho demais e continuaram até sabe-se lá Deus quando, falando alto e rindo embriagadamente, ao menos até o ponto em que eu tinha ouvido antes de finalmente pegar no sono.
Sono que não durou muito, porque não mais do que duas horas se passaram para que minha bexiga me lembrasse de um dos motivos que eu mais odiava nessa coisa toda de ter uma criança dentro corpo: precisar ir no banheiro o tempo todo. Principalmente quando você passava metade da noite bebendo suco.
Não demorei mais do que dois minutos para conseguir fazer o que precisava, mas resolvi passar no escritório para ver se aqueles dois precisavam de alguma coisa ou se eles já tinham ido dormir. A luz estava apagada pelo que eu via pela fresta da porta, então resolvi entreabrir apenas para ter certeza de que ninguém estava deitado no próprio vômito.
Um pequeno facho de luz clareou o quase breu em que aqueles dois estavam, me fazendo quase parir ali mesmo, no corredor, quando percebi que Niall estava... Literalmente montado em cima de Zayn. Montado mesmo, com direito a uns gemidos baixos e bêbados e provavelmente um sexo sem camisinha do qual um dos dois ou os dois iriam se arrepender no dia seguinte.
Por sorte nenhum deles me viu ali, porque eu não estava em condições de discutir com ninguém o que eu tinha acabado de presenciar. Cambaleei, em choque, de volta para o quarto, honestamente não querendo saber o que diabos tinha dado na cabeça do meu amigo hétero para estar transando com um cara que ele havia acabado de conhecer, muito menos de pensar nas consequências que o ato traria no dia seguinte.
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Antagonismo {l.s}
FanfictionHarry era preto no branco, era um pilar inabalável no meio do caos; era tintas, tatuagens e uma marca à ferro em minha pele. Ele era neve e o significado literal do bater das asas de uma borboleta numa teoria clichê. Ele era tudo, na parte mais ins...