[N/A: Bem... Pra quem ler esse capítulo até o final eu só digo que: vou pro inferno por ter escrito e vocês por terem lido. Vamos fazer um open bar lá embaixo mais tarde 8D
Boa leitura e obrigada por existirem ♥]
Harry passou vários segundos sem me dizer nada, mesmo que eu tivesse conseguido observar seus olhos se arregalarem com minhas palavras por apenas um instante, antes de sua expressão retornar para a seriedade natural, que dificilmente se abalava.
Estava começando a me arrepender muito de ter dito aquelas coisas... Quer dizer, eu não fazia ideia do que realmente tinha saído da minha boca, porque era bem verdade que adolescentes de dezesseis anos não sabiam fazer dirty talk. Ou pelo menos não um bom dirty talk. Tudo que eu sabia era o que via nos vídeos pornôs e o que Harry me instruía a fazer na hora do sexo, com toda aquela vontade dele de me ouvir ser bem... Verbal.
Céus, eu queria um buraco para enfiar minha cara!
- Então vem. - Harry disse, tirando-me daquele ninho de auto depreciações no qual havia me enfiado, liberando uma dose maciça de adrenalina em minhas veias enquanto o via usar dois dedos de uma das mãos para me chamar para perto, como se quisesse ter certeza de que eu havia entendido suas palavras.
Me aproximei, sentindo meus joelhos meio bambos, até estar ao alcance de suas mãos, que realmente não se deram ao trabalho de hesitar antes de se encaixarem em meu quadril, trazendo-me para perto nos centímetros que faltavam. Para minha infelicidade, claro, minha barriga de grávido colocou-se entre nós dois antes de qualquer outra parte de mim, mas ele simplesmente pareceu não se importar, firmando os dedos em meu corpo.
O encarei por baixo das pálpebras, quase sentindo como se eu não fosse conseguir mantê-los abertos por muito tempo, bem quando uma das mãos de Harry iniciou uma subida pela linha de minha coluna, não parando até que eu sentisse sua palma inteira contra minha nuca, dedos fechando-se no em meu cabelo, que estava começando a ficar comprido demais. Arfei, sem nem saber como controlar aquilo, e ele aproveitou a deixa da minha boca entreaberta para enfiar sua língua nela.
Toda minha pele arrepiou-se, e eu não consegui negar mais espaço para que Harry pudesse criar o ritmo que quisesse com minha língua. E ele criou - inquieto como era - transformando-o rapidamente de um contato intenso para uma leve brincadeira na qual a língua dele afastava-se sempre que encontrava a minha, obrigando-me a ficar na ponta dos pés e segurar sua camiseta com as duas mãos para tentar ir mais fundo em sua boca, grunhindo toda vez que meu contato era bem sucedido.
Harry foi usando minha distração para trazer minha camiseta para cima, seus dedos espalmados em minha pele que ia ficando rapidamente quente demais, até que ela alcançasse meus braços e eu o impedisse de prosseguir, voltando a abaixá-los para que meus dedos brincassem com a barra de sua calça de moletom.
- Não vai deixar eu arrancar suas roupas, moleque? - Ele grunhiu contra minha boca, conseguindo prender meu lábio inferior entre os dentes; arrastando-os por ali até que atingisse o limite eu escapasse, levando outra onda de choques por meu corpo, que pareciam automaticamente mover todo o sangue de meu corpo para um único ponto, magicamente.
- Vou deixar você tirar o necessário. - Respondi, com um sorriso discreto nos lábios, vendo-o rosnar baixinho, como sempre fazia quando eu impedia que ele fizesse alguma coisa no sexo. Fui aproximando minha boca de seu ouvido, até que meus dentes conseguissem capturar seu lóbulo, percebendo quando Harry tremeu ligeiramente com minha atitude. - Em compensação... Prometo gemer bem mais do que o necessário.
Eu não estava muito disposto a transar com a minha barriga de fora, mas realmente pretendia recompensá-lo pela paciência.
Aquela frase serviu como um gatilho para Harry, que foi andando comigo para trás, o suficiente para que a parte de trás de meus joelhos batessem contra a banqueta do piano e ele usasse os braços para me fazer dar uma meia volta, ficando de costas para ele, que usou uma mão para segurar meu quadril e a outra para empurrar minhas costas, entre as omoplatas, deixando subentendido que eu teria de ficar de joelhos na banqueta.
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Antagonismo {l.s}
FanfictionHarry era preto no branco, era um pilar inabalável no meio do caos; era tintas, tatuagens e uma marca à ferro em minha pele. Ele era neve e o significado literal do bater das asas de uma borboleta numa teoria clichê. Ele era tudo, na parte mais ins...