Pesadelos

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  Hey Destinys, vou começar a repetir dedicações, mas não é por nada é porque simplesmente adoro muito estas pessoas ( vocês ). Hoje o capítulo é para a a_kika_desajeitada que é uma das pessoas que mais me apoiou ( e apoia) ao longo deste percurso e que tem os comentários mais awesome de sempre :) Adoro-te princesa unicórnia. Bem também vos queria pedir desculpa por quase não publicar, mas ultimamente ( apesar de serem férias ) o tempo tem sido escasso. Eu infelizmente vou estar a próxima semana fora e não vou conseguir publicar, pelo que vou deixar um capítulo na quinta, na sexta e no sábado. Boa Leitura :3

  PS: Dexta vez prometo que publico! Sei que vos desapontei e peço desculpa :(

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  Os vestidos estavam escolhidos, o das damas de honor era lindo, do mesmo tom blush das rosas. Já estávamos a ir para casa: deixei Jaxon e Val na sua e os outros foram nos seus carros. Quando cheguei a casa Taylor esperava-me estendido no sofá:

  - Hey Bells, o que é que foste fazer a casa do Jax e da Val? - disse levantando-se para me beijar.

  - Coisas de noiva. Não tens nada a ver com isso. - disse enigmática.

  - Hás de me dizer desde quando é que o Jaxon é, barra, foi uma noiva. - ri-me com a sua parvoíce.

  - Idiota. - abracei-o - Mas eu amo-te.

  - Hum. - fez cara de esquisito - Pode-se dizer que sinto o mesmo, só assim por acaso, tás a ver... - interrompi-o com um beijo - Isso.

  - Taylor Daniel Lautner, não me digas que passaste o dia todo no sofá.

  - Não - eu sabia que sim e estava a preparar-me para a parvoíce que se seguiria - Tive que me levantar, pegar na carteira, tirar o dinheiro e pagar ao homem da comida chinoca. Muito trabalho, já viste? - coçou a cabeça - E também tive que ir ao supermercado comprar pratos de plástico para não sujar loiça.

  - Para não sujares loiça ou para não a lavares?- disse entre risos.

  - Para não te dar trabalho quando chegasses a casa. - beijou-me  e eu afastei-o.

  - Sim, pois. Dá graxa, mas eu exijo igualdade de género e cá em casa cada um lava o que suja! - pegou-me ao colo e começou a girar-me no ar - Taylor larga-me imediatamente! - gritei rindo-me ao mesmo tempo.

  - Nem penses! - ele estava a achar piada à situação.

  - Vais pagá-las! - comecei a tentar desprender-me usando os braços e as pernas mas nada resultou para me soltar. - Taylor! Pelo amor da santa, se queres que eu te continue a dar beijos e abraços larga-me!

  - Quem te disse que eu não te obrigo a dares-mos na mesma. - riu-se ruidosamente e finalmente soltou-me no nosso quarto. 

  - Apesar de seres a pessoa mais chata no mundo, o noivo mais idiota de sempre e um tarado neandartal eu amo-te, Taylor. - disse beijando por cima dos colchões.

  - É? Tens sorte que também te ame ieti afrodita. - beijou-me e ficamos assim, abraçados.

  Taylor agarrou-me na mão e tocou na minha barriga:

  - Amo-te muito amiguinho.

  - Que amiguinho, Taylor? Nós perdemos o nosso filho à 3 meses Taylor, de que é que estás a falar?

  - Do nosso filho, Bells.

  - Taylor está tudo bem, fala comigo, porque é que estás a dizer essas coisas?

  - É o nosso filho Bells, foi tudo um erro médico ele não morreu. - beijou-me de felicidade.

  - Como assim ele não morreu? - perguntei tocando na sua testa.

  - Trocaram os teu exames com os de outra mulher.

  - É impossível, Taylor, eu voltei a ter o período e o meu alto na barriga desapareceu. Porque é que estás a dizer isso agora, Taylor estás a assustar-me.

  - Não estava a falar disso, Bells, o nosso filho já não está aí. - disse apontando para a minha barriga - Está aqui. - a sua mão levantou-se com um feto ensaguentado, olhei para baixo e vi as minhas calças vermelhas de sangue.

  - AHHH!!! - acordei a chorar a meio da noite e toquei no meu pijama, não havia vestígios de sangue.

  - Bells? O que é que se passa!? Está tudo bem?! - tinha acordado Taylor, chorei no seu ombro desnudado.

  - Ele morreu, Taylor. Ele morreu. - estava ansiosa e não conseguia pensar direito. Já não distinguia a realidade do imaginário.

  - Quem é que morreu, Bells? O que é que se passa aqui? - disse afagando-me a cara e beijando-me a nuca.

  - O nosso filho, Taylor. Porque é que ele morreu? - chorei intensamente.

  - Bells, isso já foi há muito tempo não vamos pensar nisso agora, ok? - fez-me massagens na cabeça - Shhh... Está tudo bem. Shhh...

  - Taylor eu já devia ter conseguido ultrapassar isto porque é que ainda não consegui? - disse voltando à realidade.

  - Isso é ansiedade, Bells. Foi só um pesadelo, Bells. Está tudo bem. - beijou os meus lábios molhados pelas lágrimas.

  - Não sei, Taylor, por momentos acreditei que fosse possível ele estar aqui dentro. Vivo, saudável à espera da hora de saída. - toquei na minha barriga.

  - Bells, também me custa saber que tive a chance de ser pai e não consegui, mas nós no futuro vamos ter chances de tentar de novo, se não conseguimos foi para dar a oportunidade a outro. - tentou acalmar-me.

  - Como assim, Taylor? Como é possível que consigamos esquecermo-nos disto? - não compreendia o ponto de vista dele.

  - Eu não digo para esquecermos digo apenas para imaginar-mos como será se voltarmos a ter esta chance, porque nós amamos-nos não amamos?

  - Amamos. - acenei com a cabeça e beijamo-nos, um beijo calmo que me deu segurança para enfrentar o futuro, agora sim adormecemos sem tormentos.

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 Espero que tenham gostado do suspense e sei que tu a_kika_desajeitada me vais matar por isto. Bye Destinys e até amanhã.



Talvez Seja O Nosso DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora