Capítulo 16 - Sentimento incontrolável

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Uma semana se passou, e Caio não apareceu na escola. Eu me segurei a semana toda para não mandar nenhuma mensagem ou ligar.
Eu sabia que seria uma burra se eu ligasse depois de descobrir que ele tinha namorada.

Estávamos na última aula.
E o Sr. Mason nos lembrou que o trabalho em dupla era pra ser entregue amanhã.
E eu lembrei que a minha dupla era Caio, que nem se quer aparecia na aula.

.....

Quando saímos da escola, fomos para o estacionamento pegar o carro.

- Tay, como pretende fazer o trabalho de biologia sem o Caio?

- Acho que vou ter que fazer sozinha...

- Amiga se eu fosse você ligava pra ele, e pedia ajuda pra fazer. Afinal ele também vai ganhar nota.

- Mas ele não atende o celular...

- Quando você ligou?

- Ontem. - Eu menti.

- Então vamos na casa dele. A gente ja sabe onde é.

- Sim, é isso que vou fazer, mas nao precisa ir comigo, eu so quero que me empreste o carro.

- Tem certeza que quer ir sozinha?

- Sim, nao precisa se preocupar.

- Tudo bem.

.....

Chegamos na casa de Sara, e ela saiu, eu passei para o banco do motorista.

- Boa sorte amiga! Espero que você o encontre.

- Obrigado! Também espero.

Eu segui com o carro, e fui direto para o bairro de Caio. Cheguei no prédio onde ele morava estacionei o carro uma quadra antes.
Cheguei na portaria e vi aquele Senhor.

- Olá! - Eu disse sorrindo.

- Olá, em que posso ajudar? - Disse ele. E acho que não lembrou de mim.

- Eu vim aqui semana passada com uma amiga. Estávamos procurando um amigo.

- Ah sim... eu lembro de você. Você veio visitar seu amigo?

- Sim... - Eu confirmei.

- Pode subir! - Ele disse.

- Obrigada!

Eu subi as escadas, pois vi que o elevador ainda estava interditado.

Cheguei no terceiro andar, e fui até o apartamento 12.
Bati na porta e torci para que não fosse sua namorada que abrisse.

Então demorou alguns minutos e ninguém atendeu. Bati de novo e nada. Girei a maçaneta e a porta se abriu.

Eu me afastei da porta, mas ninguém apareceu, então eu abri a porta, e vi que não tinha ninguém no apartamento.
Era um apartamento pequeno e bem bagunçado.

Fui entrando e vi roupas jogadas pelo chão, e vi roupas íntimas feminina também. Com certeza era da namorada dele.

Então ouvi vozes se aproximando, reconheci a voz de Caio.
"Meus Deus e agora o que eu faço?"
A primeira coisa que veio em minha mente. Me esconder.
Corri para o quarto e me escondi atrás da porta.

Ouvi as vozes se aproximando.

- A porta está aberta! - Disse uma voz masculina.

- Eu deixei encostada! Acho que abriu sozinha! Pois essa espelunca está caindo aos pedaços. Nem fecha mais. - Disse Caio.

Entre anjos e demônios Onde histórias criam vida. Descubra agora