Capítulo 5 - Carona

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Cheguei em casa depois da aula, percebi que meu pai ainda não havia chegado. Era muito difícil ele chegar cedo, sempre tinha uma emergência de ultima hora no hospital.

Subi para o meu quarto e tomei um belo banho. Depois desci e fui fazer algo para comer.

Lembrei do Eric, ele era um cara bacana. Vamos ver no que vai dar, namorei serio umas duas vezes mas nunca deu certo. O ultimo foi o Diego, ele quis logo avançar o sinal comigo, mas eu sabia que ainda não era a hora, sei lá acho que a gente sabe quando é a hora certa e se é a pessoa certa.
Eu não quis com ele, então ele terminou comigo, e agora vem de papinho pro meu lado aff.

....

Eu estava deitada na minha cama, meu pai ja estava em casa, ele chegou as 18 horas, olhei no relógio e ja era 23:45, eu resolvi deixar o celular de lado e ir dormir.

.....

Acordei cedo tomei um banho e me arrumei desci as escadas e vi papai fazendo tomando café.

- Pai... Você ainda está aí?

- Sim filha, na verdade eu já estou atrasado beijos. - Disse ele pegando o casaco e saindo.

- Então ta... beijos.

- Fiz torradas filha. Até mas tarde. Boa aula!

- Bom trabalho pai... te amo.

- Eu também te amo. - Disse ele fechando a porta.

Depois de tomar café eu fui até a casa de Sara. Bati na porta e a pequena Alice veio atender.

- Oii princesa me dar um abraço aqui... - Eu disse me abaixando para abraça-la.

- Tay, a Sara não vai a escola hoje. - disse ela.

- Porquê?

- Ela acordou com um mal estar... - Falou dona Marie chegando na sala.

- Nossa que mal...Diz pra ela que quando eu sair da aula eu passo aqui pois se não eu vou me atrasar.

- Ta okay eu dou o recado. - Disse dona Marie.

Fui para escola quase correndo, como eu ia andando, iria chegar atrasada.

Chegando na escola eu corri para a sala de aula.

A aula estava entediante, sem minha amiga.

Na hora do intervalo sentei com os gêmeos Haziel e Sam. Eles eram ótimos amigos.

Eu nao vi o Eric, acho que ele não foi à aula.

Na hora da saída eu não vi os gêmeos. Sei que eles moravam na minha rua, quem sabe podíamos ir juntos, mas como não os encontrei, fui caminhando, vi que o tempo formava chuva então me apressei.

Vi um carro preto parando do meu lado. Eu lembrava desse carro.

Olhei e vi que os vidros eram escuros não dava pra ver nada, senti um frio na barriga. E de repente os vidros abaixaram e eu vi que era ele o garoto do fundo da sala.

- O que uma moça tão bonita faz andando sozinha por essas ruas tão desertas? - Ele disse num tom irônico.

- Estou indo para a casa... - Eu falei e virei o rosto rapidamente não queria encará-lo.

- Entre eu te dou uma carona. - Disse ele freando o carro.

- Eu não aceito carona de estranhos. - Eu respondi e continuei andando. Ele começou a dirigir devagar novamente do meu lado.

- Eu acho que você não vai querer se molhar... ainda mais nesse frio. - Quando ele disse isso senti os pingos gelados caírem sobre mim.

- Ai droga! - Eu peguei minha mochila e coloquei na minha cabeça.

- Tem certeza que não quer entrar? - Disse ele parando e abrindo a porta do passageiro.

Eu parei, e vi que a chuva aumentou.
- Está bem... Eu vou. - Dizendo isso eu entrei e tranquei a porta.

Ele fechou os vidros e seguiu com o carro.

- Porque você disse que eu sou um estranho. Nós somos colegas de classe. - Disse ele, e sempre que ele falava, parecia que estava sendo irônico.

- Eu não sei nem seu nome... - Eu disse.

- Então você quer saber meu nome?

Parece que ele sabia como me deixar vermelha.
Eu estava trêmula de frio, fiquei um pouco encharcada.

- Se eu não sei seu nome, não te conheço...

Ele me olhou e viu que eu estava tremendo. Vi ele tirando a jaqueta preta que estava usando.

- Pegue isto... Vai ajudar você a se esquentar.

Eu hesitei por um instante, mas peguei a jaqueta e me cobri... nela estava um cheiro de perfume muito bom, e um cheiro, que eu sabia que era dele.

- Então não vai me dizer seu nome? - Eu perguntei.

- Caio... - Ele respondeu olhando para mim, e depois voltou a olhar para frente.

- Bom o meu você já sabe...

- Tayssa... - Ele falou.
E sempre que ele falava meu nome eu sentia um arrepio na pele.
Ele deu um sorriso de canto.
Ele era muito charmoso.
De repente ele freou e quando eu vi ja estava em frente a minha casa.
Espera aí como ele sabia onde eu morava?

*****

Estão curiosos? Então vamos esperar o próximo capítulo para sabermos... bjsss

Nay

Entre anjos e demônios Onde histórias criam vida. Descubra agora