Capítulo 18 - Prazer, eu sou um demônio

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No sonho que eu tive ele me matava, então eu não queria morrer.
Dei um tapa na mão dele e tentei me arrastar, então ele se abaixou e me segurou nos meus braços.

- Me solta!! - Eu estava me debatendo.

- Calma! Calma me escute! Eu não vou te fazer mal. - Ele dizia tentando me segurar.

- Quem é você? Eu não te conheço! O que você quer de mim? - Eu gritei chorando.

- Eu não quero te fazer mal, acredite em mim, venha comigo.

- Não!

- Vou ter que te levar a força então.

Ele me levantou e me colocou nos ombros.

- Não! Não! Me solta! Socorro! - Eu gritava dando socos em sua costa.

Ele me levou até o carro dele que estava parado na beira da estrada.

Abriu a porta do passageiro e me jogou dentro, e rapidamente entrou no carro, e travou as portas.

- Eu não vou te fazer mal, acredite em mim! - Ele disse.

- Então me explica porquê que aquele cara disse todas aquelas coisas?

- Eu vou te explicar ! Mas vamos sair daqui primeiro.

Ele foi dirigindo para outro rumo.

- O que aconteceu com ele? - Eu perguntei assustada.

- Eu dei um jeito nele. - Ele respondeu tranquilamente.

- O que ele falou é verdade? Você estava me seguindo?

Ele engoliu à seco. E ficou em silêncio. E de repente o carro parou.

- O que aconteceu? - Eu falei assustada.

- Não sei... Acho que essa porcaria morreu. - Ele disse.

- Faça funcionar! Me leve para casa! - Eu disse.

- Calma anjo... Eu vou ver o que posso fazer. - Ele disse e saiu do carro indo para a frente e abrindo o capô.

Eu me dei conta que estava no meio do nada com alguém que eu nem conhecia direito, que podia estar me seguindo esse tempo todo. Será que é verdade? Eu não quero arriscar. Abri a porta do carro e saí correndo em disparada pela estrada.

- Ei... ! - Ele gritou. E quando eu olhei para trás vi que ele estava atrás de mim.

Eu não era uma atleta e ele chegou em mim rapidamente. Ele segurou pelo meu braço.

- Me solta! Me solta! Me larga! - Eu gritava e dava murros em seu peito enquanto ele me segurava.

- Eu não vou te fazer mal! Eu não vou. - Ele disse.

- Por que você e a aquele cara estavam me seguindo? O que querem de mim? - Eu gritei.

- Você nunca vai entender. Mesmo se eu te contasse a verdade você não iria acreditar. - Ele disse.

- Eu quero saber! - Eu exigi.

- Vamos sair daqui então. O carro não vai pegar. Nós estamos no meio so nada.

- Eu so quero ir pra casa! Vou ligar para Sara. - Eu disse me soltando dos braços dele e tirando o celular do meu bolso. Ele ficou em silêncio.

Quando vi meu celular estava desligado. Que droga! Descarregou logo agora.

- Essa droga está descarregado! - Eu gritei de raiva.

- Eu te empresto o meu. - Ele disse tirando o celular do bolso.

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