amor platônico

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Vivo a espreita de alguém impossível
Em uma missão impossível de ser levada a sério
Sem mentiras ou mistérios
Apenas sofrendo de uma leve loucura

Amar o incerto e esperar por ele
Navegar nos olhos, na pele de quem se ama
Roubar beijos castos
Relembrar o passado que lá ficou e nunca mais voltou.

Amor platônico esse meu, que entorpece minha mente
Que se apaixona toda vez que te vê passar

Sempre indo na esperança
Tentando tomar coragem.
Amor platônico esse meu, que ama e odeia
Bebe dos lábios de quem não te quer bem

Persegue o destino e detesta ser capturado
Amando nas sombras, regredindo
Caindo no abismo de um amor sem fim
Apenas na imaginação, vivendo uma utopia

Correndo risco de nunca mais encontrar tal sentido
Neurônios espremidos
Amor platônico esse meu, que detecta você.

Que ama seus olhos, seu sorriso, seu ritmo
Lento, vago, voraz.

Amor platônico esse meu, que aqui escrevo.
Leio e não acho sentido
Amando as escuras e fugindo de amar as claras
Amor platônico esse meu, que faz do coração bater em disparada.

A

Café Com Poesia #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora