típico

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Você é a revolta de uma nação inteira.
Você é a ira que continua viva e pronta para guerrear com quem for.

Você é a euforia que perturba meus neurônios
Você é a janela aberta, a porta que diz: exit

Você é aquela pessoa típica de sempre.
Você e seus costumes de deixar uma única luminária acessa.

Você é todo um universo ainda não explorado.
Você é a velocidade que faz meu coração muitas vezes oscilar.

Você é a pausa.
Você é o tema.
Você é puro calor que envolve e me puxa para mais perto.

Você é a dança e todos aqueles passos complicados.
Você é o típico do cara que eu quero do meu lado.

Você é todo aquele poema não rimado.
Que querendo ou não você mantém debaixo do seu travesseiro.

Você é o típico do típico.
Não segue regras, mas também não burla nenhuma com facilidade.

Você é o seu próprio raio de sol
Sua frecha de luz.
Você é seu próprio caminho.
Você é a incógnita dessa poetiza que não sabe como terminar esse poema.

Você continua sendo a equação não resolvida.
Você é a verdade e a terrível mentira.
Você é todas as consequências.

Você é o seu próprio mundo
Suas próprias escolhas.
Você é o típico de cara não romântico, mas que assisti e lê muitos deles.

Você é o toque suave e quente.
Você é o beijo roubado e insurgente.
Você é o típico divergente.

Você é minha metamorfose ambulante.
Minha chegada e minha partida.
Minha dor e minha repentina e inconstante alegria.

Café Com Poesia #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora