𝒄𝒐𝒎𝒆𝒔🌹 𝒈𝒐𝒆𝒔 🌙 {𝒛.𝒎}

a very hard day

Zayn cantarolava uma música conhecida, a sua voz melodiosa preenchia o quarto, em que estava, deixando o ambiente mais animado, enquanto vestia Rosemary com uma roupa mais quentinha, esta mexia os bracinhos e as perninhas freneticamente, o que dificultava a tarefa do tio, que por vezes ria de tanto que a sobrinha se mexia.

- Rosie, estás muito mexida hoje!

A bebé fez alguns ruídos e com as mãozinhas pegou nos seus dois pés e rebolou para o lado, ao aperceber-se da felicidade da sua sobrinha por conseguir fazer algo novo, bateu palmas e logo pegou nela enchendo a sua face de beijos.

- Muito bem! Conseguiste bebé.

- Roemaie conguiu! Eu bem conguio titio.

Eveline, com todo o entusiasmo, deitou-se sobre o tapete de pêlo do quarto da irmã, e começou a rebolar nele enquanto soltava risinhos juntamente com o tio que a observava com um grande sorriso no rosto. Zayn sempre quisera ser pai, por isso o moreno agradece ao destino por ter encaminhando estas três meninas na sua vida, ele estava a adorar tomar conta das sobrinhas, cuidava delas como se fosse o pai delas.

No entanto ele ainda sonhava em poder ter o seu próprio filho, algo que não acontecerá, Jackson tem problemas a nível reprodutor então, mesmo o moreno tendo a condição especial de poder engravidar, o seu sonho nunca poderá ser realizado.

- Zaza poemos ir binca pa o paque?

- Pequena, não podemos ir, a qualquer momento vai chover de novo, não quero vocês doentes.

A sobrinha olhou o tio e fez um beicinho ao qual Zayn não conseguiu resistir, logo mudou de ideias e começou por agasalhar melhor a sua parente rezando para que esta não ficasse doente mais tarde.

Agora Eveline dava saltinhos com o seu gorro e as suas luvas da Minnie Mouse enquanto o tio lhe apertava o casaco após ter deitado a bebé no carrinho. No momento a pequena apenas imaginava-se a brincar no baloiço e no sobe e desce, ou então a jogar à macaca enquanto o seu tio brigava para ela ter cuidado.

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O corpo rebolava de um lado para o outro na cama, os lençóis enrolavam-se cada vez mais nele, deixando o homem ainda mais frustrado, não conseguira pregar o olho nem por breves minutos. O seu corpo continuava tenso e a sua cabeça parecia martelar a cada segundo que passava, já para não falar da ansiedade que se apoderava de Liam, a chance de pelo menos ver as suas filhas estava perto, mas não perto o suficiente para Payne aguentar a espera, o seu coração batia rápido só de pensar nas meninas que fora obrigado a entregar. A saudade estava a matá-lo e isso era visível, tanto a nível psicológico - chegando por vezes a ter alucinações com as suas filhas - como físicas, quando por exemplo todas as manhãs as suas olheiras tendem a ficar mais profundas com as noites mal dormidas, ou quando o seu corpo ficava mais fraco devido à falta de alimentação e do cansaço do trabalho excessivo.

Em uma semana Liam Payne conseguiu ficar um homem miserável, ele tinha essa consciência, mas ele não poderia ficar assim para sempre, Louis tem razão quando diz que o pai deve erguer a cabeça e continuar a lutar por aquelas que lhe aquecem o coração.

Desistindo já de tentar dormir, Liam levantou-se da cama e foi preparar um café bem forte, ele precisava de se aguentar se quisesse não faltar ao trabalho, hoje o seu turno seria de tarde, pelo menos a grande parte do dia ele estaria no trabalho, no entanto a pior parte era à noite.

Era à noite que ele costumava passar mais tempo com as filhas, era à noite que ele lhes aconchegava, lias-lhe uma história inventada por ele próprio, enchia-lhes de beijinhos e no fim se deitava à beira delas, sendo o último a adormecer com o sorriso no rosto.