Capítulo 22 - Vou atrás dela

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Olá, amore. 

Próxima postagem dia 06 de julho.

Não se esqueça de clicar na estrelinha para ajudar na divulgação. 

Cenas finais emocionantes. :)

Obrigada por chegar até aqui. Beijos 
Lya

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Minha cabeça rodopiava assim que entrei na boate. Eu precisava dar um jeito nessa situação. Se ao menos eu descobrisse como eu poderia fazer isso!

Quase seis da tarde e o ambiente ainda não tinha nenhum cliente. Segui para o bar, encontrando o barman limpando a bancada. Sentei no banco alto e esperei ele terminar.

− O que vai beber? – ele perguntou, assim que olhou para mim.

− Você é Ryan? – perguntei com firmeza.

− Sou sim – ele respondeu com cautela. – Posso ajudar?

− Eu sou Thomas. Sou amigo da Lúcia.

O rapaz me encarou quando disse o nome dela, mas logo voltou a arrumar os copos na pia.

− Ela não está aqui.

− Eu sei que viajou – olhei para os dois lados, me certificando de que estávamos sozinhos. − Eu vi Yuri bater em sua irmã ontem à noite.

Ele me encarou.

− Você é da polícia? Porque se for...

− Não. Não sou da polícia. Mas, estou disposto a dar um fim nessa história dele querer fazer as garotas de escravas. Aliás, ele está aqui?

Ryan olhou para a porta fechada do escritório e me respondeu.

− Ele viajou com a Lúcia.

− Viajou com a Lúcia – afirmei.

− Isso mesmo – ele me disse, como se aquilo fosse um alerta. − Eles foram para o litoral. Voltam só na segunda.

Fiquei em silêncio, engolindo em seco. Meu sangue começava a esquentar.

− Eu sei onde eles foram e posso te dar o endereço – ele disse, sem tirar os olhos dos meus. – Você pode esperar um instante?

Balancei a cabeça e observei o rapaz anotar tudo em um pedaço de papel.

− Seria interessante você fazer uma visita aos dois. Eles estão sozinhos, sem segurança, sem ninguém.

− E Black?

− Está aqui. Só tem os dois lá. É um lugar isolado − ele levantou a sobrancelha. − Espero que faça um belo trabalho.

Eu sentia o suor brotando sob a minha camiseta do Capitão América. A dica daquele garoto para que eu fizesse alguma coisa me assustava. Pensei no que Yuri era capaz de fazer com Lúcia, sozinhos na casa do litoral. O autoritarismo dele. O jeito como falou comigo "Posso poupar a sua família se ficar longe dela." Lembrando-me da ameaça, senti um frio na espinha. Eu não tinha que temer nada, já que Lúcia precisava de ajuda para sair dessa. Então, eu tinha que arriscar tudo.

Talvez porque sentisse que essa era a minha maior chance de pegar Yuri e acabar de vez com essa história, a vontade de ter Lúcia totalmente para mim, era bem mais forte do que qualquer medo me sondando.

Nunca esqueça de nós doisOnde histórias criam vida. Descubra agora