Capítulo Sete

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Brilhante Aine

Me desperto desnorteadamente, sem ter a noção do tempo e espaço. As minhas pálpebras estavam com dificuldades de se abrirem por inteira, acredito que devido a claridade. Havia uma intensa luz sobre o meu rosto e o ambiente era gelado, me fazendo tremer dos pés à cabeça. Observo que estou na enfermaria da escola, através das medicações administradas por via intravenosa, introduzindo o medicamento diretamente em minha veia, pela corrente sanguínea. E, também, pelo barulho do monitor multiparâmetro de sinais vitais, informando a minha pressão arterial, batimentos cardíacos, entre outros sinais vitais. O meu corpo estava imóvel, eu não conseguia me levantar e nem mesmo falar. Estava completamente fraca e sem forças, como se eu tivesse lutado em uma batalha ou ter sido atropelada por um enorme veículo.

— Eu sei que você está acordada, Alicia! Estou vendo os seus olhinhos brilhante querendo abrir. – Reconheço a voz rouca de Logan.

— Ela acordou?! – Escuto Jimmy em passos apressados até o meu leito. Logo, ouço sua respiração perto de mim.

— Não totalmente, acho que ela ainda está fraca! Os medicamentos precisavam serem fortes o suficiente para cessar a sua dor. Pode até ser uma teoria da conspiração mas, o que ela acabou de passar, talvez seja uma preparação do que está chegando! – Logan diz.

— Logan, o dever nos chama. Nós precisamos ir... Deixe ela descansar! – Jimmy sugere e, confesso que preferiria ter a companhia deles junto comigo.

— Mas... ela vai ficar sozinha aqui? – O tom de Logan me parecia triste.

— A Alicia demorará para voltar ao normal pois está sob efeito dos medicamentos. Qualquer coisa, as enfermeiras estarão aqui por perto!

(...)

Algumas horas haviam se passado, despertei de um cochilo longo e relaxante. Eu já conseguia me mover e ter uma boa capacidade cognitiva. Após, finalmente, ter a minha visão altamente vigilante de volta, me ajeito sobre o leito. Devo ter dormido por bastante tempo pois eu não aguentava mais ficar deitada, me sentia agoniada. A enfermeira logo percebeu o meu movimento brusco e veio correndo para conversar comigo.

— Você está sentindo alguma coisa, amora? – Indagou. Me espanto quase saltando para fora do leito quando vejo os seus olhos violetas. Ela possuía uma beleza peculiar. Seu rosto era em regra bem humorado, olhar vivo, face avermelhada, e boca acostumada ao riso.

— Necessito ir embora para a minha casa! Eu não quero ficar nesse lugar nem mais um segundo. A cada minuto que estou na School of Mutants, corro risco das minhas alucinações voltarem com mais frequência e intensidade. – Disserto enquanto tentava tirar o soro de meu braço mas fui impedida pela mesma.

— Em breve você saíra daqui! Mas, eu preciso saber se você está sentindo alguma dor ou desconforto. Estou anotando como forma de controle e, também, para te auxiliar no tratamento. – Sua voz era doce e serena.

— Sabia que eu tenho poderes tão forte quanto dos alunos veteranos? – Tento subordina-lá para tentar escapar da escola o mais rápido possível.

— Ah, é?! Isso não é um problema já que eu também tenho! – Sorriu sarcasticamente, mostrando em uma de suas mãos, uma esbelta luz que parecia ser feita de brilhantes.

— Ah, é?! Isso não é um problema já que eu também tenho! – Sorriu sarcasticamente, mostrando em uma de suas mãos, uma esbelta luz que parecia ser feita de brilhantes

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