Minha Existência

Vitórias, perdas, e um coração em pedaços

Oh! meu amor,
Doce mel,
Por quê?
Por que fizestes aquilo?
Por que tiveres me amado
Seduzido e encantado,
Por que tiveres me tirado da zona de conforto
para mostrar-me a luz?
Por que faz da escuridão mundana mais presente aqui dentro?
Nesse pobre coração!

Você é um sádico?
Que conquista meninas inocentes à lá Don Juan e depois as descartam sem o mísero rancor?

Você é narcisista?
Aquele o qual necessita de afago e elogios a todo momento?

Você é indeciso?
Um pobre homem infeliz que vê sua felicidade em cada olhar meigo ou sorriso expressivo?

Não, você não é nada disso!

Você é meu guerreiro,
Aquele que luta sem temor,
Aquele que salva e lidera
Aquele que busca a paz incondicional,
Aquele que se afoga em sangue e glória!

Você é...
Aquele que também mata,
Aquele que destrói,
Aquele que se deixa ouvir pelos outros
Aquele de honra questionável,
Aquele que trai enfim...

Não deixais de ser bom guerreiro,
Sempre soubestes o teu lugar,
Mereces condecoração
Aplausos e rosas
Merece de tudo e mais um pouco,
Desarmou o país, desmontou meu exército!

Quebrou nossa união!
Mentiu,
Blasfemou
Juras em vão,
Meu coração na mão.

Quiseste o país, quiseste o mundo essa ideologia,
Quiseste a paz e o amor!
Na tua celebração vais lembrar de mim?
Aquela lá do exército vermelho, que largaria todo o patriotismo por você?
Aquela que te cedeu certa noite o mais precioso dos bens?
Aquela que jurou teu amor e não via na vida e na guerra mais nada senão você?

É...acho que não!
Sou a mais desgraçada das mulheres,
Teu amor me marcou, me feriu
E não me importei,
Amor intenso, explosivo, e impulsivo
amor que me matou por dentro!
Furou-me com a adaga por detrás
E caí...
Já sem esperança,
olhos sem brilho, sem vida!

O que fizeste não há perdão,portanto
ressuscito em nome de sua traição,
Só o tempo a de dizer o que será de você e de nós agora meu amor...