As regalias de um copo sensorial

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Depois de tantas escrituras, me sinto meio sei lá,
O sucesso já se fôra há muito.
Papel e caneta numa mesa de bar,
Copos pela metade
embriaguez sentida.
Sentar e relaxar,
Diante do cair desta chuva de novembro.

A inspiração foi embora,
Levou junto o meu amor,
Bem abençoado seja ele
Que trilhe bem esta estrada,
Ultrapasse as barreiras rume a um novo conhecimento,
Esqueça as memórias e da comemoração conseguinte,
Dos pedidos e das flores, dos erros e da boemia.

Já chorei, já clamei seu nome
Já bebi, já estraguei por dentro
Procurei em novas caras aquilo que me dera outrora,
Reconheci a falta que me fez a cada dia
Para que lhe pergunto...
Para reconhecer a morte deste homem soberbo
Isso tudo não me perturba mais,
O sossego me perturba demais!
As confissões de um maluco condenado,
Tal qual a ferida que dói e não se sente.

Meus companheiros,
Cantais a canção divina.
Afogue-lhe as mágoas e se esbanjem nas comemorações,
Viva de extremos!
Apenas viva!

Saio do bar, abro o guarda-chuva, desisto desta miséria,
espero em algum lugar poder retomar minhas emoções...
Seja como for, qualquer coisa é melhor que o vazio ainda presente.
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Gente, as palavras em negrito são as pertencentes do desafio do hlicidio , espero que gostem!
Sintam-se a vontade para me mandarem algum, okay? ;-)

Minha ExistênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora