Minha Existência

Não sou o que pareço ser

Ser ou não ser, eis a questão...
Pergunta tão simples porque não entendo então?
Conheço os costumes de tolos homens
de não responder a tais questões,
Mas, o que me aflige é... O que é a existência?

De nada sei...
Ainda incerto digo apenas,
Minha vida não é uma existência e muito menos a vida uma existência.
Nada de unanimidades, do que é ser isso ou aquilo...
Vamos pensar...Refletir...
Tentando chegar a algum lugar talvez inalcansável,
O prazer de um longo caminho sem destino...

Dias melhores virão...
Não destino isso a mim ou a você mas a todos.
A cada mísero indivíduo nascido do caos e da ruína.
É a vida... Alguns caem para nos erguermos mais fortes...

O ser humano é uma antítese,
Tão belo porém tão irracional às vezes.
Ninguém é o retrato da perfeição!
Principalmente a quem acredita que sabe de tudo ou nada.
O absoluto é a desculpa dos ignorantes.

Se algumas palavras a de te convencerdes de alguma coisa,
Peço- lhe cries juízo próprio,
Não sou gênio algum.
Não devo ter seguidores...
Sou escravo do doce sofrimento de pensar em algo,
Um algo irresoluto
De tamanha imensidão a que não me cabe.

Quem sou eu?
Qual minha real importância?
Fui um homem fadado a sofrer perante injúrias?
Ninguém se importa e com razão.
Não sou ninguém! Ataque-me com armas e pedras na mão.
Se cada qual fosse punido por seus pecados quem fugiria do açoite?
Não doutrino nada, só sei que nada sei ...

Concluis até aqui, cara criatura...
Sou nada mais que um tolo.
Procurando a felicidade debaixo de cada pedra a qual me arremessaram,
Minhas cicatrizes formam meu trono,
Meu trono de prosperidade e de um amanhã melhor...
Não tenho grandes aspirações, faça-me meu juízo
Cuide de um pobre louco...

Faça-me feliz e a ti te entrego um pensamento uma alma , uma vida...
Mas faças te direito... se me ama não caias na alienação , quaisquer abismos que caiam sobre mim , não importa, desde que possas te proteger do mais diminuto grão de areia sem rumo...