Viver É Aprender. (REVISANDO)

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Acordei mal novamente, estávamos perto de uma farmácia, então aproveitei e fui me pesar, estava com 49 kg, agora estou com 45, toda vez que meu peso diminuiu eu passo mal, então já me acostumei, logo a tontura passa. Vou voltar antes que percebam que sumi.

Já sei o que vou fazer, vou tomar a vitamina e estarei melhor. Ah sim, tenho que fazer uns exercícios para perder os kilos que ganhei ontem tomando a cerveja e comendo o marshmallow, então para começar fui correndo da farmácia até a onde o pessoal estava, onde acampamos. Não demorou para os outros acordarem, então assim resolvemos ir para a casa da árvore, parece tosco, mais também é muito divertido, ficar em uma casa da árvore.

Não demorou para eu acabar pegando no sono novamente, estava andando meio cansada ultimamente. Acho que é por causa da tensão, mais logo eu volto ao normal.

Ao chegar na casa da árvore, a primeira coisa que fiz, foi me jogar em uma os coxão, estava quase desmaiando enquanto andava, todos estavam me olhando de um jeito meio estranho, mas só Julie e Breno vieram falar comigo.

–O que há com você? - Julie pergunta enquanto se senta ao meu lado, Breno continua de pé nos olhando.
–Nada, porque pareço estar mal? - Pergunto fingindo surpresa.
– Você parece meio fraca, Analu. -Ela diz passando a mão no meu ombro.
–Estou bem deve ser por causa "Daquilo".
–Uhm, entendi, tem razão. Às vezes também fico meio fraca. - Ela diz acenando com a cabeça.
– Não estou entendendo. -Pergunta Breno se abaixando na nossa frente.

Eu e Julie rimos juntas, demorou para ele entender que era por causa que eu estava nos dias, assim que entendeu, ele pareceu meio confuso, Como isso pode te deixar fraca?. Foi o que ele perguntou. Perda de sangue. Julie responde por mim.

Os dias se passaram voando, já faz uma semana que tudo aconteceu, a notícia que 7 alunos fugiram/desapareceram, começou a se espalhar, então começamos a ser mais cautelosos, então decidimos que já era hora de seguir em frente, ir para outro lugar.

– Canadá. -Sugere Hayley. –Lá deve ser maravilhoso.
–Ta doida, é muito longe. - Breno fala com uma careta.
– Então onde, tem lugar melhor? - Hayley provoca.
–Que tal... Massachusetts? - Andrew fala sorrindo.
– É aqui do lado, ou seja, mais rápido, e diferente. -Nilo complementa.
–Gostaria de conhecer Filadélfia. - Julie fala com um bico na boca.
–Vamos para Massachusetts e depois nossa próxima parada vai ser a Filadélfia. Pode ser, Julie?- Nolan pergunta.
–O.K. - Confirma Julie, Nolan da uma piscada.
–Então, partiu Massachusetts? - Pergunto arcando uma sobrancelha.
–Partiu. -Todos falam rindo.

Estou com dores de estômago forte, não são cólicas, os dias passaram, minha cabeça dói, meu corpo está mais pesado, mal consigo ficar de pé.

Arrumamos nossas coisas para ir embora teríamos que tomar mais cuidado com polícias e também com as pessoas, elas podem nos reconhecer, em Massachusetts os policiais são mais rigorosos, porém ficaremos em um local calmo, Andrew diz sobre uma fazendo que era da sua família, mas que logo foi abandonada por motivos que, Ninguém a quis, é muito afastada da civilização, perfeita para nós. Os meninos ficaram animadas, eu não liguei muito, Julie deu de ombros e Hayley achou estranho, Hayley sempre estranhando tudo.

Com o passar do tempo, o céu foi escurecendo, e senti minhas forças indo, sempre fingia comer algo, eu sempre cuspia, ou quando comia forçava a vomitar ou como eu já disse, exercício.

Breno e eu estamos mais próximos, ele tem costume de me das celinho ao acordar e antes de dormir, no primeiro dia me senti estranha, mas já me acostumei e os outros também, e devo confessar, eu gosto.

Chegamos em Massachusetts, não sei quanto tempo deu, a única de nós que ainda tinha celular era Hayley, todos nós abandonamos no caminho para Nova York. Hayley foi esperta também, quebrou seu ship. Agora ninguém pode nos achar, ou ligar.

–Pensando no que? - Breno me tira dos pensamentos.
–Futuro, eu acho. - Digo dando um riso fraco.
–Ah, eu também já estive pensando em algo. - Ele diz encostando a cabeça no estofado do banco.
–O que vai acontecer quando nós acharem? - Pergunta Nolan que estava no volante.
–Como assim? - Julie pergunta se intender.
–Uma hora vão nos achar. -Nilo fala.
–Bem, espero que até lá já tenho vivido o que queria, afinal não quero ser preso sem viver nada. - Breno diz rindo e todos rimos também. Hayley e Andrew estavam no cargo lá fora.

Quando chegamos em um local para abastecer, sinto meu coração acelerar, minha cabeça dói, meus olhos e cabeça pesa, o cheiro de gasolina entra na minha cabeça, até que não vejo nada, no fundo escuro Breno gritando enquanto eu caio no chão do estacionamento.