Kincade

O reencontro

Kincade

Vê-la na minha frente, assustada assim como eu estou, me tirou o chão. Fiquei preso a sua beleza e com o transe de sua voz, de poder ouvir aquela divina voz e ver aquele corpo que tanto me tirava o sono muitas noites atrás, quase me fez esquecer que estava na terra. E que acabo de levar uma bofetada dela e nem tive a oportunidade de falar com ela. Já que a mesma saiu correndo nessa tempestade chuvosa. Droga de mulher!

Acabo que levar uma bofetada e ainda consigo sentir pena dela nessa chuva. Ah, que se lasque! Me viro bruscamente e as pessoas no local voltam a tomar seu café da manhã e conversar coisas banais.

Assim que chego na mesa a Giovanna uma top model da noite passada me vem com gracinhas.

- Ah querido. Deixe essa pobre idiota pra lá. Ontem foi uma noite muito especial não acha?

Ela me lança o seu olhar malicioso. E desvio para minha refeição. A última coisa que preciso é uma pé no saco. Me relembrando dos gemidos altos que essa desesperada fez enquanto trasavamos.

- É.. Não se iluda, foi só sexo. Somente. Dou enfase no somente. Pra que ela caia na real e não me venha com romantismo. Foi só uma transa e não irá acontecer de novo.

Tomo meu café devagar e sempre volta a droga de wendy em minha mente e de como ela ficou ainda mais linda.

- Está me ouvindo kin? Giovanna me tira do transe e a encaro seco.

- Claro. Bem, já deu a hora de ir pro meu escritório então, até qualquer dia. Fui. Dou uma adeus seco e saio da cafeteria sem olhar e pra trás e nem esperar uma resposta.

Entro no meu carro importado da Alemanha e meu motorista me leva até meu trabalho.

Assim que chegamos posso avistar meu nome escrito em letras gigantes na parede principal do prédio de 20 andares.

Ajeito meu paletó e me recomponho para mais um dia de trabalho.

Minha secretária me avista e corre em minha direção.

- Senhor, hoje há uma reunião com empresas filiais, com o empresário Leonardo fregori, e muitas documentações pendentes de contratos de Tokio e Alemanha. Só de ouvir meu juízo doe.

- Claro. Sarah, me envie tudo daqui alguns minutos, depois da reunião. Digo e entro na sala onde empresários do mundo inteiro me aguardam.

Ligo meu notebook, mostro o painel de logística, as vantagens do meu plano de trabalho e etc.
Depois de várias perguntas e respostas. De acordos empresariais, parcerias com ONGs e projetos em andamento a reunião tediosa, acaba.

Pra você que não me conhece, sou Kincade, tenho 27 anos. Sou multimilionário, dono de empresas em Tokio, Alemanha, Estado Unidos, enfim no mundo inteiro. Não sou casado. Nem namoro. Nem fico e muito menos me apaixono. Sou solteiro, impecávelmente ágil e dócil quando quero sexo e status social. Não me envolvo com celebridades. A maioria que já sair foi com modelos internacionais, e outras que nem lembro mais e todas contadas a dedo por mim. Tenho uma vigorosa regra que não deixo que depois de uma noite de sexo tenha a audácia de se achar dona de minha vida, que se aproxime de minha família e que jamais. Eu disse jamais, vá a minha empresa sem minha autorização.

- Aqui os documentos Senhor kincade, é só....

- Eu já sei Sarah. Agora saia. Digo firme e a mesma reluta e fica parada.

- Agora! Digo ja sem paciência e a mesma sai as pressas da minha sala.

Me levanto da cadeira e abro as janelas e posso ver do 20° andar Nova York com toda sua glória e beleza.

E automaticamente ela me surge a memória.

O que ela faz aqui? E por que fugiu? Onde ela trabalha?

Tantas questões sem respostas. Odeio ficar sem noticias e muito menos fora do controle.

- André! Digo assim que ligo para meu detetive particular.

- Sim, Senhor Mackenzie. Ele responde.

- Descubra onde trabalha Wendy Lancelotti Jackson Miller e quero o resultado da  busca pelo email.

- Agora mesmo. Mandarei! Ele diz e Desligo.

( Se tiver erros mil desculpas mais escrevo por celular).
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Um beijo, Eliane. ❤