Capítulo 20

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Narrado por Gabriel

Foto acima do personagem Gabriel Kley.

Faz exatamente 1 semana sem ver Wendy, só vivo atolado em serviço e vigiando quem é o traíra que mantém a máfia informada das estratégias pra pegar eles. Tenho verdadeiro ódio de quando saímos em patrulha e quando chega no local da denúncia eles ja foram avisados e caíram fora indo pra sei lá onde.

Quem esta me dando as coordenadas de como ficar na defensiva e tudo que eu obtenho de informação guardo pra mim e eu mesmo averiguo.

Hoje é um dia especial, afinal é o dia que irei saber coisas do meu passado. Wendy sabe muitas coisas sobre mim, mais um detalhe não lhe disse. Na verdade mentir. Ela sabe que tenho uma mãe. E nunca me conformei de ela me dizer quando tinha 15 anos que meu pai tinha falecido. Foi anos depois que entrei na perícia. Que resolvi investigar o histórico dele. Seu nome era um tanto estranho. Se chamava Leon del kley. O sobrenome ela registrou no meu nascimento, mais o histórico me mostrou que ele não tinha falescido e sim fugido. Ele teve uns registro ocorrências de terrorismo há anos atrás. Fugiu e nunca mais foi visto e o caso foi deixado de lado. Mais como tudo que me interessa eu não desisto até desvendar, fucei até ver algum registro de compra ou endereço com o nome ou número do CPF. Nada. Mais a dois dias atrás me veio um bilhete muito do estranho. Fiquei horas lendo e relendo. Aquela letra me era familiar. E foi quando olhei no computador a ficha dos detentos, a assinatura do meu possível pai batia com o do bilhete. O que eu sentir não foi uma espécie de alegria por encontrar meu pai e sim ter a chance de pegar um homem que possivelmente mata pessoas inocentes e esta impune.

Mais o nome da assinatura do bilhete não é Leon del Kley. E sim.

Hiro kley.

Não contei nada ao pai do multimilionário, não se tratava de trabalho mais de honra. Não quero nem saber se ele é meu pai, ele matou pessoas inocentes, destruiu lares, e deixou uma falta no coração de varias crianças que ficaram órfãos de pai e mãe. Prefiro um pai na cadeia sendo punido por seus erros do que ele no meio da sociedade fazendo mais vítimas e ainda levando outros sem amor a vida e muito menos ao próximo a fazerem o mal. Por que ele com certeza recruta homens ou jovens para matar pessoas.

No bilhete dizia o seguinte:

Queria que você nunca soubesse que eu existisse. Mais como herdou a brilhante mente de seu pai, resolvi lhe conhecer também. Lhe vigio a muito tempo Gabriel, e é por saber que me procura que vou lhe dar o endereço de onde estou. Não ouse vim acompanhado, afinal é um encontro entre pai e filho. Se trouxer sofrerá as consequências.

Hiro kley.

Pelo visto é um assassino de mão cheia, e só pela escrita ja se acha do dono do mundo. Tenho pena dele. Se ele acha que vou obedece-lo esta muito enganado.

Vou levar alguém sim. Mais não só um e sim uma patrulha. E se ele me vigia como diz nem desconfiará, pois um  código ja avisa os demais da minha equipe. Mais só a minha, os demais, são do delegado e com certeza o infiltrado esta lá.

Mando o código por outro chip que comprei e quebro depois que mando a mensagem.

Ligo o Carro e vou bem devagar até o tal lugar. Mais se caso algo me acontecer, vou avisar antes Kincade. E perguntar como anda Wendy.

Ligação on

- Sim, pois não. Diz Kincade ao atender.

- Olá Kincade. Quero te avisar que estou indo conhecer um mafioso que possivelmente é meu pai. Mais nada irá mudar, avise seu pai e não deixe Wendy saber por nada. O endereço irei mandar por código e você pede pra ele identificar. Se algo me acontecer cuide dela, por favor. Digo e espero sua resposta.

Ele demora um pouco mais concorda.

- Tudo bem. Aviso meu pai, mais esconder de Wendy isso é um errado. Se por acaso ela souber ou ouvir meu pai comentar você esta frito nas mãos dela. Ele diz.

- Não pode deixar com ela eu me entendo. Fui. Desligo.

Muito bem, agora vamos enfrentar o passado. E ver se eu puxei algo a ele. Eu espero que não.

Chego em frente a um galpão abandonado. Na frente  há muitos carros, eu digo muito por que é muito mesmo, deve ter uns 20 carros, todos da mesma marca, pretos e com um símbolo esquisito e com insulfilme.

Bem não vai ser por isso que vou me intimidar. e aberta por dois caras musculosos e barbudos. Um deles aponta pra um lugar que esta meio escuro, vejo um homem de costas, branco, um pouco forte e com cabelo um pouco grande na altura do ombro. E com a cor do cabelo meio ver. Se fosse em outras circunstâncias diria que era o coringa de costas. Mais como não é, engoli em seco. O cara se vira devagar e a minha reação foi de horror. Ele tem uma cicatriz muito feia como se fosse meio deformado, acho que apanhou ou algo do tipo. A cicatriz vai até o pescoço dele com certeza foi enforcado com um corrente de metal. Ja vi muitos casos de morte desse tipo dentro do presídio e foi levado pra perícia e com o laudo só comprovava as nossas suspeitas.

- Olá meu filho. Confesso que você é muito mais apresentável que eu. Puxou a mãe aquela vadia. Ele xinga minha mãe e fecho o punho.

- Melhor lavar a boca pra falar dela afinal você também não era um homem que preste. Digo entre dentes.

- Olha, olha moçada, o filhinho ficou bravinho. Ah, eu não prestava mesmo, afinal stuprei sua mãe, acho que ela não te contou né? Ele me olha e fico perplexo.

Meu coração acelera e a raiva me consome.

Eu fui o quê?

Minha mãe foi estuprada por esse homem?

Ah mais daqui ele não sai vivo. Por isso que ela não me dava detalhe dele. E muito menos me dizia por que não se casou e o por que a família não sabe que eu existo.

- Filho da p.... Avanço em sua direção e capangas dele o protege.

- Não pense que por que é meu filho vou deixar se criar aqui na minha área. E se lhe conforta você tem um meio irmão entre nós. Ele diz e sorrir mascando um chiclete.

Que nojo de um ser humano desse.

Um garoto mais novo que eu sai do meio dos capangas com uma metralhadora e sorrir amarelo pra mim. Ele me olha estranho, como se eu fosse seu pior inimigo.

Devo ser mesmo, além de ser filho de uma mulher com o pai dele. Sou policial. Que ótimo.

- Espero que não dê um de esperto. Você trouxe alguém não é mesmo? Ele diz e balança a cabeça em negativo. - No no my son. Péssima escolha.

- Não trouxe. Minto.

- Você mente muito mal. Meus capangas interditaram a rua e viram seus policiais. Você oemsa que me engana imbecil. Começou errado filho. Por que não escolhe ser meu recruta e eu perdoou o seu erro. Hein?

Dois caras me seguram. Tento pegar Minha arma atrás da calça mais eles pegam minha arma e colocam a deles na minha cabeça.

- Jamais. Digo e ele taca a arma em meu rosto. Meu rosto arde e sinto sangue escorrer em meu rosto.

- Resposta errada! Ele diz furioso.

A batida fica latejando e aperto o botão de alerta pra minha equipe mais não obtenho resposta. Cadê a equipe quando eu preciso?

Aperto a segunda opção e depois de mais chantagens sinto a vibração do aparelho em meu bolso. Ufa, Kincade recebeu a mensagem.

Ainda bem que esse aparelho tem GPS.

Rápido Kincade, preciso de ajuda.




KincadeOnde histórias criam vida. Descubra agora