Capítulo 16

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Wendy

(Revisado)

Depois de Kincade me dizer o por que me vigia, e o por que dos dois anos de trabalho. Eu consigo compreender. Acho que com tudo que esta acontecendo na vida dele, ele quis se aproveitar da situação e me tornar namorada dele. Mais como se pode namorar uma pessoa se ela mesma não lhe ama? Ou pior ficou com uma mulher por ciúmes pra lhe afetar. Ainda bem que ele me fez a proposta de ficar na mansão sobre proteção mais nada de namoro e nada que envolva relacionamento.

Quando ele saiu de perto de mim me desesperei por Gabriel. Será que ele tem segurança o suficiente? Afinal a máfia tem integrantes dentro da delegacia.

Assim que ele terminou a conversa com seu Pai. Fomos até minha casa e pegamos minhas coisas do apartamento. É tão estranho ter Kincade aqui comigo e nem poder me despedir de Biel. Olho ao redor do meu pequeno apartamento e sinto um aperto no coração.

É como se eu soubesse que não voltaria para lá nunca mais. Desço as escadas e deixo a chave com a Dona do apartamento que aluguei.

Sinto a mão de Kincade na minha e descemos as escadas e com todo cuidado verificou se não estávamos sendo vigiados e marcados por algum suposto mafioso.

- Presta atenção, eu vou deixar as malas no carro e você fica com essa arma menor aqui.

Ele me entrega uma arma menor não tão pesada e me ensina a destravar um pino em cima da arma. E se caso  acontecer alguma coisa, como atirarem no carro, enquanto eu estiver entrando no carro que eu posso atirar mais ser firme por que com o impacto minha mão irá tremer.

Tento formular tudo na minha cabeça e assinto.

Ele leva as malas e meu coração esta a mil por hora.

Vejo ele colocar as malas, e entrar no carro. Assim que ele liga o motor e os faróis acendem. Eu não sei exatamente o por que que olhei pro prédio a minha frente mais vi um luz vermelha bem pequena como se fosse um feixe daquelas canetas que brilham e podem focar em algo ou alguém. Vi o homem atrás de uma máquina e quando reconheci que era uma arma enorme apontando devagar onde eu estava.

Sai correndo entrei no carro e como se tivesse adivinhado que estávamos correndo perigo, Kincade acelerou com tudo e me vi caindo em câmera lenta com a cara no vidro do parabrisa.

- Você esta bem? Kincade me perguntou preocupado.

E eu dando um de durona fingir que não sentir nada.

Mais na verdade queria gritar de dor. Meu nariz foi o mais afetado, estava latejando de dor. Se eu tiver quebrado, ainda vai ser pouco com a velocidade que ele saiu, era bem capaz de o asfalto ter saído do lugar.

Tento controlar as batidas do meu coração que estão frenéticas e procuro o ar que sumiu. Coloco o cinto de segurança antes que eu morra por que Kincade no volante é um fresh.

Ele vira ruas e ruas e começo a achar que não estamos indo pra mansão. Paramos na frente de um depósito antigo e ele toca meu rosto verificando se estou bem.

- Deixa eu ver isso. Ele pega algo no porta luvas e coloca no meu colo. Vejo uma maleta de primeiro socorros.

Ele tira um band daid e passa uma pasta incolor que arde e protesto.

- Shiii... Vai passar, não vamos mais pra mansão, vamos ficar sobre guarda da equipe da família. Estão todos lá. Agora fique aqui que vou informar meu Pai que fomos alvos da máfia.

Ele termina o curativo e deposita um beijo na ponta do meu nariz.

Fiquei meio sem graça e graças a Deus que ele saiu do carro logo em seguida.

Desço a aba que há um espelho e vejo o que o Sr. Kincade fez. Até que fez um bom trabalho.

Pego a arma que ele me deu e coloco no porta luvas. Tiro meu celular do bolso da calça e vejo 5 chamadas perdidas de Biel.

Kincade entra no carro e dá a ré.

- Se minha família perguntar o que você é pra mim ja sabe o que  responder.

Fico imersa ao que ele diz.

- Não, não sei. O que é pra mim dizer? Se for sua namorada. Fora de cogitação. Digo e cruzou os braços.

Ele sorrir e me olha.

- Até que seria uma ótima ideia. Mais só dizer que é minha ex namorada ja esta de bom tamanho. Afinal é verdade.  Empregada, só se perguntarem.

- Pois só por causa do seu machismo eu vou dizer que sou sua empregada. Viro o rosto para o outro lado e ele bufa.

- Que seja.

Em questão de minutos paramos na frente da casa. Ele estaciona o carro e me pede pra esperar.

Vejo o curativo mais uma vez e resolvo tira-lo. Não vou aparecer com um troço desse no nariz.

Arrumo meus cabelos e ajeito minha roupa.

Kincade abre a porta do carro e tiro a arma que ele me deu e levo na mão. Assim que vejo a família dele toda reunida na frente da casa coloco a arma dentro da minha calça jeans atrás.

- Boa noite Querida. Como se chama? A mãe de kincade me abraça e quase minto.

- Sou Wendy Lancellotti, empregada de Kincade.

- Nossa mais que linda para ser empregada. Ela diz e pega em meu cabelo.

- Sou mais a cozinheira por isso não aparento ser empregada. Digo e vejo uma mulher muito bonita por sinal sair da casa com dois meninos lindos.

Com certeza é Karol.

- Olá Boa noite! Ela diz simpática. Abraça o irmão e vejo Kincade sorrir amarelo pra ela quando ela diz algo a ele.

Que ele não deve ter gostado nada.

- Seja bem vinda a nossa humilde casa, Wendy. E seu pai como está? Nunca mais o vimos?

Todos me olham curiosos por Seu Flávio saber de meu pai.

- Ah, ele está bem, continua  sendo agricultor em Piedade. Digo de uma vez.

Se estavam encabulados com seu Flávio e nosso assunto. Agora que todos me encaram mesmo.

Bem, não era assim que pretendia que eles soubessem quem eu sou. E que ja nos conhecemos a anos atrás. Mais não tenho pra onde correr.

- Ja moramos em Piedade também mais a muitos anos atrás Querida Wendy. Alexandra mãe de Kincade diz.

- Ela sabe mãe! Afinal Wendy é minha ex namorada do interior. Kincade se manifesta.

Pronto, agora todos irão me odiar.

- Não me diga Kim. Karol diz com o olhar desconfiado.

E ele faz uma careta pra ela.

- Passado é passado não é mesmo. Entre querida. O jantar está a mesa. Dona Alexandra me convida e aceito meio sem graça.

Kincade segura minha mão e me leva até dentro da casa.

- Vocês estão juntos novamente? Karol nos pergunta. Imediatamente coro e fico sem palavras.

- Não. Por que ela não quer. Kincade Diz e afasta a cadeira pra me sentar.

- Se ele não tivesse aprontado, talvez estaríamos juntos. Digo rebatendo sua acusação.

- Ainda há tempo de reparar o erro. Ele diz sorrindo safado.

- Agora não. É hora de jantar. Digo e mando um beijo no ar pra ele.

E a família dele rir divertidos com nossa discussão.

KincadeOnde histórias criam vida. Descubra agora