Capítulo 12

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Wendy

Assim que chego na frente da mansão, resolvo ver o horário no meu celular e destravo a tela.

Vejo mensagens de grupo dos amigos, e uma mensagem de um número desconhecido me chama a atenção.

Resolvo abrir, sou curiosa pra caramba.

Assim que abro me arrependo. Vejo uma foto de Kincade e uma garota bem bonita, loira. Ela de calcinha e sutiãn, e ele só de cueca. Se beijando e só de imaginar o que poderiam ter feito ontem me dá náuseas.

Entrego meu celular pra Gabriel e o mesmo balança a cabeça em negativo.

- Esse cara é um babaca. Que tipo de pessoa é essa que além de ter transado com essa mina ainda te manda a foto. Muita infantilidade dele bicho. Se ele disse que te ama eu que não quero saber o que é amor pra ele. Deve ser bem vingança por que você foi embora comigo e não com ele. E por que eu disse que era seu namorado com certeza. Idiota! Se quiser eu entro e acabo com ele...

- Não biel, fica na tua, eu resolvo isso. Se ele pensa que isso vai ficar assim. Ele que me aguarde. Desço do carro e entro na mansão. Fecho o portão e aceno pra biel que some avenida a dentro.

- Bom dia Dona Wendy! O porteiro me comprimenta e sorrio.

- Bom dia...

- Seu Kincade esta a sua espera...

- Pode deixar que eu ja sei o por que. Só que ele não faz ideia como eu mudei... Digo e ele fica confuso.

- Mudou?... Como assim vocês ja de conheciam?...

- Sim na adolescência. Me despeço dele e entro pelos fundos na cozinha.

E pra minha raiva o imbecil esta sentado na mesa.

- Hum.. Demorou a chegar Wendy. Estou atrasado pro trabalho e preciso de café. Ele ordena.

Bufo e coloco o café no bule.

- Você não vai falar comigo?

Minha mão se fecha e respiro fundo pra não quebrar a cara dele.

- Você precisa crescer, mandar foto de sua noite com uma garota não me interessa. E faça o favor de ser homem e saber que estou com Gabriel e me esquecer. Digo da boca pra fora. Mais uma boa metade é verdade.

- Quando você ficou comigo ja estava com ele?

- Não. Estamos namorando a um bom tempo, uns 4 anos. Mais brigamos e eu tive o deslize que ficar com um idiota como você. Digo e nem ligo mais se estou mentindo.

- Mentira Wendy. Para, você gosta de mim assim como eu gosto de você!

- Você se iludiu bacana!

- Meu café esta pronto?

- Aqui. Entrego a ele e ele me olha. Pego minha bolsa e subo pra o quarto me trocar.

Não sou obrigada a ficar olhando pra Kincade.

Fecho a porta e lágrimas rolam em meu rosto e limpo rapidamente.

Troco de roupa, e desço para fazer os afazeres domésticos.

Começo a limpar a cozinha. Varrer, passar pano, limpar o fogão. Coloco roupas para lavar na máquina. Subo e limpo os quartos. Entro no quarto de obras de arte e limpo o possível.
Vou a varanda e resolvo limpar as janelas.

Pego uma escada e subo nela. Me desequilibro e sinto alguém me segurar.

- Cuidado, você podia ter se machucado! Kincade me alerta e tiro suas mãos de mim.

- Obrigada. Mais é meu serviço. Com licença.

Pego a escada e desço as escadas rapidamente, preciso manter distância de Kincade. Pro meu próprio bem.

Meu celular toca e meu dedo desliza pro alto falante sem querer.

A voz de Gabriel inunda a cozinha e Kincade ouve tudo o que ele diz.

- Bom dia amor, óh quero te avisar que meu chefe disse que estamos precisando de uma cozinheira na perícia e eu indiquei você tudo bem?

Fico um minuto em silêncio e rotorno a terra.

- Ah, claro Biel diz a ele que amanhã estarei aí. Desligo e Kincade fica atônito. Parece até que perdeu o sangue de tão branco que ficou.

Ele se senta e pego um copo de água pra ele as pressas. Ele bebe e segura meu braço com força.

- Não aceita. Eu pago o dobro mais não me deixe Wendy... Eu preciso de você! Seus olhos me transmitem aqueles mesmo medo quando o deixei no Brasil.

O que eu faço agora?

E aí está a vingança a minha porta e eu não consigo conclui-la. Droga Wendy por que ficar? Pra ele te ter nas mãos? Ou por que você ainda é afim dele?

- Olha. Eu vou pensar na proposta do chefe de Gabriel. Mais se você aprontar comigo, eu me demito agora mesmo. Digo e abro o freeze em busca da carne para preparar pro almoço.

- Como quiser. Ele pega a chave do carro dele e sai pelos fundos.

Fico ali encostada no balcão recuperando minha sanidade. E volto a me concentrar na refeição.

Pego a carne e corto em pedaços,lavo com vinagre, tempero com coloral, e verduras. Coloco sal a meu gosto, e passo tudo pra uma panela. Olho a cozinha e encontro uma gaveta com a colher de pau maior e a tampa da panela penduradas em fileiras.

Deixo refugando, e trituro o alho pro arroz.

Coloco um pouco de óleo numa panela menor e deixo fritando. Pego o arroz e despejo uma quantia emcima do alho frito. Mexo um pouco e coloco a água pra ferver.

Procuro a massa de macarrão e é preciso uma cadeira para subir e pegar no armário em cima de mim.

Abro o pacote e deixo no balcão. Penso em várias receitas mais a que talvez seja do agrado do patrão é macarrão ao molho milanesa.

Preparo os ingredientes do molho e coloco o macarrão pra cozinhar.

A água ja ferve e despejo metade no arroz e a outra na carne. Fecho a tampa da panela de pressão da carne. E a do arroz.

Lavo as louças que sujei, e arrumo a mesa. Pego taças caras que ele se serve de agua ou suco. E por lembrar disso, tiro a vasilha de gelo do congelador e pego água e a polpa de Maracujá bato no liquidificador que tem cara fe ser importado e faço um suco. Adoço e Coloco dentro da geladeira. Numa jarra também que nem metade do meu salário pagaria se eu quebrasse.

Em algumas horas tudo esta pronto. E ouço o portão da casa der aberto. Ele chegou.

Coloco o prato na mesa, os talheres e deixo tudo em perfeita ordem. Saio de perto e subo as escadas. Me lembro que tenho que servi-lo. E volto.

Quando desço, o vejo sentado e olhando pro prato.

- Ou, desculpa, eu esqueci que tenho que servi-lo.

- Não tudo bem. Eu ia me servir mais ja que esta aqui. Por favor! Ele me entrega o prato. E coloco um pouco de cada.

Me viro para entregar seu prato e o mesmo está ao meu lado olhando a comida.

Tomo um susto e ele sorrir.

- Parece que você adivinhou que queria uma comida bem gordurosa e com massa. Obrigada! Ele pega o garfo e prova a comida. Faz um careta que amo, a que me faz tão bem. A de apressiacão a minha comidinha.

- Há não foi nada. Bom vou me retirar.

- Não, se junte a mim. Almoce comigo! Ele se senta e me olha.

- Tudo bem. Mais estamos quebrando as regras. Digo meio sem graça, e ele sorrir divertido.

- Regras foram feitas para serem quebradas. Ele pisca e eu coro.

- Ou Para serem obedecidas! Digo e ele rir.

- Que seja. Coma não tenha vergonha. Todo mundo mexe as orelhas quando come.

Quando ele termina não me aguento e gargalho alto.

KincadeOnde histórias criam vida. Descubra agora