Capítulo 14

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Wendy

Hoje Gabriel não estava bem para sair. Quis ficar em casa, e descansar do dia exaustivo.

Ando pela casa e olho o relógio. Biel dorme e eu não prego os olhos. Tomo um copo de água vejo o horário e ja marca 11 da noite.

Vejo a tela do meu celular brilhar e vejo a foto de Kincade na tela me ligando. O que esse cara quer uma hora dessas?

Ligação On

- Boa noite. Te acordei?
- Não to conseguindo dormir. Confessei
- Preciso te pedir algo!
- Pode falar. Disse receosa.
- Me perdoa? Pela foto.

Fico calada por um tempo e meu coração doe só de lembrar da imagem.

Mais de ouvir ele me perdir perdão me faz pensar se esse é o Kincade que eu amei um dia. Um sorriso brota em minha boca e olho pela janela o céu.

- Claro. Mais por que isso agora? Pergunto curiosa.

- Eu andei conversando com meu Pai e ele me contou a história dele e em meio a conversa eu falei que precisava dizer algo a ele. E ele ja sabia, ele me vigia e eu não sabia. Ele rir e eu até agora não entendi o que eu tenho a ver com isso.

- E onde eu entro na história?

- Na parte que ele sabe que transamos. Ele diz. E me espanto.

- Como assim, você contou? Ah ele te vigiou e me viu com você? E concluiu isso?

- Não, ele mandou um detetive me vigiar e viu você saindo com pressa da mansão ajeitanto a roupa e eu depois apareci na porta da mansão com a calça jeans abotoando. 

- Meu Santo Pai. E ele mandou você me demitir é isso?

Falo apreensiva e engulo em seco.

- Não. Ele me disse pra não te perder, e não ser mandão o que é bem difícil e não dá um de machão.

Dou risada e ele também.

- Que bom né. Ele não gostava de mim na época que namoravamos. E ele disse isso é um evolução e tanto. Desabafo.

Se é pra ser sincero, que seja agora. E começando por mim que ja enguli muita coisa do pai dele e do próprio Kincade.

- Ele era contra né! Eu lembro bem. Ele não tem o que reclamar e impor. Afinal ele conheceu minha mãe no palco de um concerto no Brasil como dançarina de tango.

Abro a boca perplexa.

- Sério? Que louco isso. Ele dizia que sua mãe era uma dançarina renomada e que conheceu ela na Alemanha.

- Meu pai era um fingidor de mão cheia. E só mudou por que amava minha mãe e até hoje faz tudo por ela.

- Quem diria. Bem, era só isso? Pergunto e o sono ja me chama.

- Na verdade eu quero dizer que eu ainda gosto de você Wendy, mais que isso eu... Melhor nos falamos amanhã quando vier trabalhar. Você deve estar cansada né?

- É... Então ta boa noite Kincade. Um beijo. Tchau.

Desligo e fico olhando o teto do quarto quando Biel me puxa e me agarra e me embrulha com o cobertor. Me aninho em seu peito e pego no sono em instantes.

No dia seguinte, uma sexta feira, perfeita ensolarada acordo disposta a fazer esse meu dia ser maravilhoso.

- Acorda biel! Digo baixinho em seu ouvido e o mesmo da um sorriso. E que sorriso lindo tem esse fresco.

- Bom dia meu amor!!!! Ele me abraça e fica me encarando. Por milésimos achei que ele me beijaria de tanto que encarou minha boca.

Voltei a realidade e sair da cama. Coloquei café na cafeteira. Tirei a torta de morango da geladeira e peguei dois pratinhos e duas colheres.

KincadeOnde histórias criam vida. Descubra agora