Wendy
Além de me acordar daquele jeito, acha que vou perdoar fácil. Ultimamente ele só tem vacilado e me magoado.
Depois daquela cena patética de Kincade dizendo que não ia me ensinar a atirar. Fui mesmo aprender com Kaio, mais seu Flávio fez de tudo pra ele ser meu instrutor.
Não preciso nem dizer que passamos o treino todo brigando e nos xingando.
Mais um detalhe eu deixei escapar. O que me deixou numa enrascada.
Foi no tiro ao alvo. Numa sala com abafadores de som ele me levou, me ensinou a mirar e atirar. Mais como sou perfeccionista fiquei atirando até conseguir acertar bem no meio do boneco.
- Wendy, ja chega, amanhã agente treina mais. Assinto e saímos da sala.
Mais como ja disse anteriormente que sou uma azarada, o botão da minha blusa de couro que era de Karol engatou na porta. E como não sou carinhosa puxei com força mais não saiu, ao contrário ficou mais pra dentro do ferro da porta.
Bufei de raiva e Kincade tentou me ajudar.
- Deixa eu ajudar. Ele se ofereceu.
- Não prec....
- Shi.. Quieta.
Fico vendo ele com cautela puxar devagar o botão e conseguir afastar ja quase na saída.
Eu como sou afobada, puxei com tudo e além de quebrar o botão, cai no chão. Mais não no chão exatamente, e sim em cima de Kincade. Nossas bocas estavam a 1 centímetro de se colagem. Minha respiração falhou, vi os olhos dele escuros e hipnotizantes me aproximei e aconteceu o deslize de novo.
O beijo dele sempre me tira o fôlego, minhas pernas ficam bambas, o coração acelera. Não sei exatamente quanto tempo ficamos nos beijando, mais só fomos interrompidos por que ouvi uma batida na porta e me levantei mais que depressa e vi Gabriel com um sorriso sacana, que sabe que nos pegou no flagra e vai me infernizar a vida.
Quando Kincade olhou pra ele, ele desfez o sorriso e me chamou.
- Oi flor. Vim te ver, vem cá que saudade. Ele me deu um abraço e eu me rendendo ao seu carinho e seus braços fortes me protegendo.
- Bem, fiquem a vontade. Vou ali com minha família. Ele pigarreou e saiu.
- Hum. Bem cheguei num momento impróprio né?
- Que nada. Você me salvou mais uma vez de cair na rede dele. Ei, me diz de você. Como foi ficar sem mim por um dia.
- Ah, foi.... Aterrorizante, tô tão acustumado com sua comida maravilhosa. E quando você sumiu e não atendeu minhas ligações meu Deus eu pirei, só não liguei pra polícia por que fui lá na mansão e o porteiro me disse que você saiu com Kincade. Aí o resto foi moleza.
- Como moleza? Rastreou Kincade? Sugeri brincando.
- Ha.ha.ha... Não, liguei e o Pai dele atendeu e me falou tudo.
- Tudo mesmo? Perguntei antes de comentar o que estou sentindo, por que vai que ele não sabe da máfia e o pai de Kincade inventou algo. Então esperei ele me dizer.
- Sim meu Anjo. Sobre a máfia. Ele me abraçou.
- Eu to com tanto medo, eles estão me treinando. Eu só queria que isso acabasse logo sabe. Digo e ele faz carinho em meu cabelo.
- Calma. Eu to aqui, não vou deixar esses mafiosos te machucarem eu prometo. Logo logo isso vai acabar! Ele me conforta e me leva pra fora da sala.
Andamos de mãos dadas até onde o grupo da família estava.
E Karol nos olhou de um jeito estranho. Kincade olhou mais nem deu importância, ele sabe que somos bons e velhos amigos.Gabriel comprimentou todos e se apresentou.
- Bom primeiramente obrigado por terem me deixado ver essa moça. E me olhou com carinho. - Sou Gabriel kley John. Sou amigo de Wendy desde quando ela veio para Nova York. Sou da Perícia do FBI. E ja estou sabendo do atentado e as ameaças. Bem, obrigado por protegerem Wendy e estarem ensinando ela a se proteger. E ficarei de olho quem é o infiltrado lá no FBI, podem deixar. Eu só vim ver ela mesmo tenho que voltar pra perícia qualquer notícia podem me avisar estarei disponível. Até qualquer dia. Ele beija a minha testa e acena dando um adeus a todos.
Sigo ele até fora da casa e sinto aquele habitual friozinho na barriga de medo quando saio da zona de proteção, no caso dentro da casa.
- Ei, eu vou sentir sua falta sabia? Ele me olha triste. E sinto um aperto no coração.
- Eu também. Nos abraçamos e sinto lágrimas molharem meu rosto.
- Oh girl não chore. Eu vou vim sempre que puder te ver. Ele me conforta. E beija a minha mão.
Enxugo as lágrimas e me forço a sorrir.
Ele entra no carro dele e some de minha vista.
Fecho a porta e me deparo com Karol. Eita ferro, ja tô até vendo.
- Hum, então é seu amigo? Ela me olha e estreita os olhos.
- Sim. Existe amizade entre um homem e uma mulher ta. Digo e ela rir.
- Ta bom! Esse seu amigo está mais pra pretendente do que best Friend. Ela me provoca.
- Pretendente não. Mais que eu sei que ele gosta de mim isso eu sei desde uma vez que nos beijamos numa competição. Digo e vejo um movimento enquanto andávamos na varanda da casa.
Kincade se levanta, estava agaixado na frente da churrasqueira. Gelo e ele simplesmente me olha e entra na casa rápido.
Droga, droga, mil vezes droga!!!! O que ele tinha que esta fazendo ali. Ele não podia ter ouvido. Que ótimo, além de ter ciúmes do Gabriel, agora ele tem um motivo maior, ele sabe que o biel é afim de mim.
Karol lança um olhar pra mim ir atrás dele. Não penso duas vezes, corro atrás do mesmo e subo as escadas.
Ouço a voz dele vindo do quarto e abro a porta devagar. Mais antes de abri-la por completo, ouço o que ele diz.
- Não Pai, não dá. Por favor me ajuda. Eu acabei de ouvir que ele é afim dela. Eu não posso competir com um cara que conhecer ela melhor que eu, que é o melhor amigo, e pior ja até se beijaram.
Ele espera alguém que pelo que ouvir é o pai falar.
E ele respira fundo.
- Esta bem. Vou ficar. Mais se ela gostar dele eu vou tirar meu time de canto e arrancar esse amor não correspondido pro raio que o parta. Se ela ao menos soubesse o quanto ainda a amo, e toda vez que eu vejo ela feliz e o sorriso surgir toda vez que ele olha ela. Meu coração se parte ao meio. Eu sei que estou sendo meloso, mais é a porra que eu sinto. Ele diz.
Bem a cara de Kincade ser meloso e não admitir.
Pera, ele ainda me ama? Me encosto na porta e a mesma abre com tudo e Caio em cima do tapete.
Nossa Wendy você é uma ótima espiã. Não sabe nem ouvir atrás da porta. Burra!

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Kincade
RomansaQuando se vai embora de um lugar que marcou sua vida, doe lá no fundo do peito. Quando se olha pela janela e lembra de momentos bons, de risadas de como foi feliz naquele lugar. E descobre que era feliz e nem sabia. As vezes temos a chance de voltar...