Santiago - uma vida com direito a todos os sentimentos

Capítulo X

Cap. X

  Cinco de Agosto, o relógio marcara as onze da noite, Santiago iria ter com Matilde, mas quando abre a porta para sair de casa.... Lá estava Raquel, vinda do nada prestes a bater à porta, sorriu sem ser discreta e perguntou se ele ia sair, Santiago não falou muito, espantado disse "Raquel? Passasse alguma coisa? Que queres?" Confesso, acho que ele estaria um pouco pé atrás, seria isto uma partida? Mas não, era bem real, ela estava ali e só queria a sua companhia e conversar, Santiago levara-a a casa, que ficava no caminho da de Matilde, e pelo caminho Raquel fez coisas como abraçá-lo e admirá-lo, elogiou-o, disse coisas como ter saudades, contou-lhe a vida de antes até então, chorou e pediu por fim que se mantivessem em contacto. Santiago a isso concordou logo, ele sempre se sentira bem a desabafar com Raquel e por de trás do amor que viveram, a sua amizade era linda.

  Santiago chegara mais tarde a casa de Matilde, normalmente mais tarde, esta chateada havia ido dormir. No dia seguinte, ele acordou-a, pedindo que abrisse a porta, trazia flores, rosas brancas, ele preferia-as sempre, bom gosto, subtileza, e um maravilhoso pequeno almoço que partilharam, Santiago contara-lhe o sucedido, ela rapidamente o abraçou com muita força, dando-lhe um beijinho, foi desculpado.

  Oito de Agosto, desde então não havia mais incidências, Santiago e Raquel agora falavam, pouco porém, Jéssica também continuara a falar com ele, no amor vale tudo penso eu, bem... E ela, não desistiu, o amor. Matilde e ele continuaram a partilhar momentos e foi extamente um desses momentos, ele vira de casa dela e mesmo já quase em casa encontrara Raquel, com a sua refeição preferida querendo fazer-lhe uma surpresa e partilhar a refeição.

  Ingenuidade, Santiago, pobre rapaz que não via mal e não recusara. No fim, Raquel antes de se ir embora despedira-se com uma suave mordida nos pescoço de Santiago e um "amo-te".

  Inacreditável, não acreditara no que acabara de acontecer, enfim era contagem decrescente para o que se avizinhava...