Capítulo 15-"A Nathália sumiu."

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Cheguei no apartamento com um sorriso bobo no rosto. Tá, vai, para. Qualquer homem ficaria assim se tivesse acabado de ter um quase transa com a Nathália. Fechei a porta atrás de mim e me virei encontrando Caique e Nathan me olhando do sofá.

- Cara, você é muito gay! - Caique me olhava franzino o cenho.

- Ele só está apaixonado. - Nathan deu de ombros e eu revirei os olhos e me joguei na poltrona.

- Não, ele está possuído por essa garota. - Caique corrigiu.

- Garota que por acaso é sua cunhada. - arqueei as sobrancelhas e apenas observei a conversa.

-  Nem fodendo!  - fez cara de nojo.

- Ou fodendo muito, como o Paulo e a Nathália fizeram hoje cedo. - ambos olharam para mim.

PUTZ! Ok, eu não fazia a mínima ideia de que eles haviam ouvido. Mas também com aqueles gemidos da Nathália, quem não ouviu era surdo.

- Não adianta fazer essa carinha! - Nathan me atirou uma almofada e Caique desabou em risadas.

- Vocês ouviram mesmo? - sorri sem graça.

- Claro. Mas e aí? Ela é gostosa como parece? - Caique perguntou, se recompondo.

- Olha o respeito cara... - ele revirou os olhos. - Não quero falar sobre isso. - sorri.

- Ah vai... Só fala como foi. - Nathan pediu.

- Foi bom, mas eu não entrei nela.

- Para de mentira. Eu até cheguei a achar que seu pinto era grande quando ouvi ela gemendo. - Caique abraçou uma almofada.

- Foi só um oral e depois eu coloquei os dedos nela. Eu apenas quis deixar ela com água na boca. - sorri malicioso.

- Ah entendi. Porque seu pênis não faria nem cócegas. - Caique ironizou.

- Não foi isso o que a sua mãe falou.  - ele me jogou uma almofada e acertou no meu rosto.

- Oh, não fala da minha mãe! - voltou a rir.

- Ta bom, engraçadinho. Vamos nos arrumar, temos uma reunião em duas horas. - levantei da poltrona.

. . .

Na volta do prédio, onde tivemos uma reunião de quase duas horas apenas para discutir com o nosso empresário a melhor época para tirarmos férias e sobre a gravação do novo EP, eu estava completamente exausta de tanto pensar em Nathália.

E o pior, ela nem se quer me mandou uma mensagem. Cara, eu tenho que pegar o número dessa garota!  Acho que o Caique está certo, eu estou possuído por ela. Ela é a única coisa na qual eu consigo pensar, imaginar ou qualquer outra coisa. Ela parece ser a raiz da minha fé no amor e também a razão para eu viver. Talvez até a melhor coisa que já me aconteceu.

Ao mesmo tempo, ela parece um sonho distante, uma pessoa irreal, um enigma. Ela não tem fontes seguras ou provas de que é o que ela aparenta ser. A cada segundo que passo a seu lado, descubro uma nova Nathália. E sabe o que é o mais incrível? Eu me apaixono por todas.

- Vou ao banheiro. - Caique anunciou assim que entramos no apartamento.

- Vou tomar um banho. - disse indo para o meu quarto.

- Vou pedir uma pizza. Topam? - Nathan pegou o celular.

- Só pesa em comida! Gordo, obeso, Dona Redonda! - Caique brincou e Nathan ergueu o dedo médio.

- Se fode. - Nathan se jogou no sofá.

- Bora? - Caique arqueou a sobrancelha.

- Depois eu sou o gay! - bati a porta do quarto.

Te Vi Passar (VERSÃO FANFIC)Onde histórias criam vida. Descubra agora