Capítulo 21 - Pilantra

277 19 19
                                    

OI AMORAS!

Percebi que ficaram bem animadas com o último capítulo, não? Kkkk ainda estou rindo de alguns, vocês são demais. Obrigada por tudo.

Ai... Como somos três anjinhos, nós resolvemos postar mais um pra vocês! Nos amem!

O capítulo ta bem grande, acho que o maior até agora! Tem 1485 palavras e bastante emoção. Então segurem seus corações.

Comentem bastante e não se esqueçam de votar. Estamos amando escrever para vocês, vocês são os melhores.

Em breve sai a segunda temporada!

Agora chega se enrolar, vamos de capítulo.

3 beijos de queijos.

+_+  '-'  ^-^


Acordei sentindo uma forte dor na cabeça. Tudo estava girando, mas eu podia sentir um forte cheiro de álcool no local. A parede rabiscada e a porta de ferro com cinco correntes. Provavelmente com cadeados do lado de fora. O chão frio, e um tanto úmido. Tentei mexer as mãos, mas elas pareciam estar amarradas, senti um movimento atrás de mim e me sentei rapidamente.

- Paulo, calma. - alguém pediu com uma voz de choro.

- Nathália? - perguntei incrédulo.

- É. - ela fungou. - Por favor, não se mexa muito. Essa corda está muito apertada, vamos nos machucar.

- Nada vai me ferir mais do que você me feriu. - disse baixo e ela deitou a cabeça em meu ombro.

- Desculpa! - ela chorava. - Eu não sabia que ele ia fazer isso! Eu não esperava isso.

- Foi uma armadilha, não é? Desde o começo. Você me seduziu para fazer isso! - disse irritado.

- Claro que não, Paulo! Eu amo você, mas é que o Arthur ele...

-... chega de mentiras, Nathália! - interrompi. - Já que eu tenho que ficar aqui com você, é melhor ficarmos em silêncio.

Ela apenas assentiu e engoliu o choro. Eu não queria mas ouvir uma palavra dela, não queria mais ouvir sua voz. O meu coração estava completamente despedaçado, eu não tinha forças para falar com ela.

Em pensar que agora eu estou preso em um lugar fedido e nojento, por causa de uma paixão idiota. Como eu pude ser tão burro e idiota?  Eu juro, nunca mais vou me apaixonar por alguém tão misterioso. Agora eu entendi os mistérios dela, ela é uma pilantra.

. . .

Eu não sabia quanto tempo havia se passado desde que eu acordei. Mas sabia que o silêncio havia reinado. Agora, minha cabeça doía de preocupação com Nathan. Eu não tinha notícias dele, não ouvi gritos e nem vozes. Não sabia como ele estava, e aquilo era intrigante. Então resolvi engolir o orgulho em nome do meu amigo e quebrar o silêncio.

- Onde está o Nathan? - perguntei.

- Está com o Arthur. - respondeu com uma voz um tanto falha.

- O que ele fez com você? - suspirei.

Mesmo depois de tudo, eu ainda me preocupo.

- Me bateu e... Ameaçou me dar um tiro. - suspirou. - Preciso que me perdoe.

- Não posso, Nathália. Olha o que eu fiz por você e o que eu estou recebendo em troca. - disse sereno.

- Eu amo você, desde a primeira vez em que eu te vi. - confessou. - Sei que eu nunca demonstrei isso e agora não é o melhor momento. Mas... Eu precisava te dizer isso. Paulo, você me fez sentir o que eu nunca senti antes, eu estou apaixonada por você. Sei que você não confia mais em mim e... - começou a chorar. - Talvez me odeie. Mas eu nunca quis isso, me afastei para que ele não chegasse perto de você. Só queria o seu bem. Espero que não me odeie tanto assim.

Te Vi Passar (VERSÃO FANFIC)Onde histórias criam vida. Descubra agora