School ✏️ 5SOS

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//editado ; ler nota final//

POV SKY

Caminhei pelos corredores da escola, aliviada/orgulhosa, por um lado lado, nervosa, por outro.

Aliviada/Orgulhosa porque nós finalmente acabámos de cumprir o nosso castigo de limpar a escola toda e bloddy hell, a escola nunca esteve tão limpa!

Nervosa por causa de todos os olhares que estavamos, (eu e a Eve), a receber, mesmo que fosse por uma razão tão estúpida como cabelo.

Na véspera, eu e ela tínhamos ido cortar o cabelo juntas. Algo que desde os nossos 6 anos tínhamos combinado...

*Flashback*

Eve e eu caminhávamos lado a lado, cada uma com as mãos no guiador da sua bicicleta, que hoje nos parece ridiculamente pequena.

Cada uma com um sorriso maior que o outro, com os vestígios farinha que tinhamos espalhados na cara como razão desses mesmos sorrisos. Tínhamos acabado de vir de pregar uma das nossas partidas ao Michael e ao Calum. Estavamos satisfeitas com o resultado, e nada preocupadas com as consequências.

Como são boas as férias de verão dos nossos 6 anos, quando as nossas maiores preocupações eram apenas fazer a cama de manhã, e fazer de conta que estamos a dormir à noite, para mais tarde darmos uma escapadela para irmos ter ao quintal dos outros para continuarmos as nossas brincadeiras até à 1 da manhã.

A certa altura passáram por nós duas raparigas, com os seus 16-17 anos.

Uma com o cabelo azul pastel, e um piercing na sobrancelha, e um no nariz. Vestia uma saia azul escura, e uma t-shirt branca demasiado larga para o corpo dela, metida para dentro da saia, de uma maneira que, para mim, era tão original!

A outra com o cabelo em degradê que começava com um rosa pastel muito muito clarinho, na raíz, e acabava com um rosa diferente, que a Eve comentou que lhe faziam lembrar morangos. Tinha três piergings na orelha, cada um maior que o outro que o seguia. Esta vestia uns calções brancos, e uma camisa cor de rosa do mesmo tom que as pontas do seu cabelo.

Ambas tinham ténis brancos.

Quando nos cruzámos, no passeio,

eu vi a Eve a encolher-se, com insegurança e medo pintados nos olhos, (com algumas madeixas castanhas escuras do cabelo à frente), permaneciam virados para elas ao contrário do seu corpo pequeno, (coberto com uma t-shirt rasca, suja de farinha e gema de ovo, assim como os calções de ganga), que se encolheu todo,

enquanto eu enchi o meu peito, (coberto pela minha t-shirt ainda mais rasca, como as minhas calças, no entanto, não tão sujos), numa tentativa de mostrar confiança, mas os meus olhos mostravam mais insegurança,

mas, inexplicavelmente, elas apenas nos deram um sorriso amável, daqueles que um senpai dá ao seu kouhai : de orgulho não só em si prório, mas especialmente na outra pessoa.

Quer eu, quer a Eve ficámos a olhar para elas espantadas, e apenas dois segundos depois de as nossas mentes assimilarem aquilo que aconteceu, respondemos.

Eve com aquele seu sorriso genuíno, que, ainda hoje, se pudesse fazia florescer algumas margaridas (se ela o fizesse mais vezes, e tivesse a noção da ternura e fofura do mesmo);