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Ashton - EVE!!! - o seu enorme sorriso voltou a preencher-lhe a cara de orelha a orelha.

Dois segundos depois dei por mim no chão com os braços de Ashton em volta de mim, apertando-me com a alegria dele. Não consegui evitar fechar os olhos e sorrir.

Este era o Ashton. O rapaz que parece ser feito de estrelas cintilantes que sobressaem no monte de tantas outras pessoas, devido à sua alegria. O rapaz cujo sorriso parecia conseguir fazer iluminar o céu inteiro. O rapaz por quem eu me apaixonei.

Entretanto, senti Ashton a afastar-se de mim e abri os olhos para o ver a voltar à sua almofada e pegar nos seus pauzinhos de madeira, enquanto eu me sentava de novo.

Ashton - Agora prova as bolas de arroz!! - apontou com um dos seus pauzinhos para a tigela onde restavam apenas três bolinhas de arroz.

Com os pauzinhos comi as três bolas de arroz - uma de cada vez - e dei-lhe um thumbs up em confirmação daquilo que ele disse.

Depois disso provei o sashimi de atum, o soba, os fritos... Até quer eu, quer o Ashton estarmos cheios.

- Então, gostaste? - perguntou Kenzou quando me viu a mim e a Ashton poisar os pauzinhos.

Eve - Estava tudo muito bom, obrigada! - sorri e Kenzou retribuiu o gesto.

Ashton pagou o jantar, mas não sem me ouvir dizer que iria pagar-lhe o mais rápido que podia pelo menos umas 10 vezes.

Depois de nos despedirmos de Kenzou, e dos outros empregados calçámo-nos e seguimos para o mundo exterior.

Senti uma brisa fresca na cara e uma mão quente na minha enquanto caminhávamos em direção a casa.

No silêncio olhei para o céu, e senti uma leve pena por as luzes dos candeeiros da rua impedirem uma melhor visão das estrelas, tal como a base estraga a visão das sardas de uma pessoa.

Ashton - Então, gostaste do jantar?

Eve - Uhum! - acenei com a cabeça afirmativamente.

O meu olhar desceu do céu e os pensamentos aterraram completamente quando me apercebi que tínhamos feito um pequeno desvio.

Dei por nós a entrarmos num mini-mercado daqueles perto de uma bomba de gasolina. Não sabia o que estava lá a fazer, mas não protestei.

Luzes neon de um greenery  e de um tangerine tango iluminavam o mercado que se apresentava deserto com exceção do empregado da caixa que estava a dormir, e o gerente meu conhecido.

Ao ouvir as portas automáticas a abrir, o gerente, um homem baixo com os seus 60 anos marcados na sua pele cor de cacau pelas suas rugas, virou-se na cadeira e olhou-nos com o seu sorriso e bigode engraçados como se nos desse as boas vindas.

Eu sorri de volta enquanto Ashton soltou uma pequena gargalhada ao ver o empregado jovem estendido na cadeira quase a babar-se no sono.

Eve - O que viemos cá fazer mesmo?

Ashton - Well, eles não servem sobremesa no restaurante como reparaste, e eu recuso-me a não comer sobremesa, - olhou para mim com um  sorriso na cara - por isso estava a pensar em gelado?

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⏰ Última atualização: Jun 09, 2017 ⏰

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