Os Elementais - A Batalha pelos Elementos.

Capítulo 14: Os Elementais

A batalha já está decidida. Com os reforços do exército de Sarie em Zarkiem, eles conseguem dizimar todas as forças dos soldados meio maquinas de Zinteck. Mas se não fosse pelo esforço conjunto de Tegiz, Cibra, Dorik, Kira e Grico, a cidade teria sido tomada antes dos reforços conseguirem chegar, e os estragos na cidade teriam sido maiores e mais vidas teriam sido perdidas.

No campo de batalha, o que era antes uma luta pela vida e por Zarkiem, é agora uma grande festa. Com os soldados vibrando e gritando de alegria, erguendo os braços para o ar em comemoração, alguns dos soldados estão levantando partes mecânicas dos soldados de Zinteck arrancadas, como um troféu a ser exibido.

Dentro dos muros da cidade, os habitantes que foram refugiados em casamatas pré-montadas e nos subterrâneos da cidade, saem de seus esconderijos, sabendo da boa notícia. Eles venceram.

Como os soldados do lado de fora das muralhas, os cidadãos de Zarkiem também comemoram, vibrando em alegria, apertando as mãos dos soldados em agradecimento ou os abraçando. Amantes se abraçavam e se beijavam, como se nunca mais fossem mais se ver novamente. Mães, pais, filhos, filhas, irmãos, irmãs, amigos e estranhos, se abraçavam em comemoração, outros derramando lagrimas de alivio, pois o tormento acabou.

Em um dos blindados caídos de lado, como um animal abatido, ocorre uma explosão de dentro para fora da blindagem. Saindo de dentro das sucatas desse blindado, Tegiz aparece com a espada em mãos, com as roupas cheias de poeiras e alguns cortes no rosto, braços e roupas. Ao sair ele se depara com as forças de Zinteck derrotadas e os soldados comemorando a vitória.

Tegiz se vê em cima agora do que era antes a lateral do gigantesco blindado. Ele desce do blindado, escorregando pela lateral curva até a traseira convexa do veículo derrubado e finalmente chegando ao chão, de uma forma bastante divertida. Ao chegar ao chão, Tegiz fica um pouco assustado e confuso, pois é imediatamente erguido por um grupo de soldados de Sarie, que no mesmo instante começam a jogá-lo ao ar, em comemoração pela vitória que Tegiz ajudou a conquistar.

Leva um tempo, mas Tegiz logo entende o que está acontecendo e participa da comemoração. Assustado e surpreso no começo, mas agora sorrindo, vibrando e compartilhando da mesma alegria que os soldados.

Enquanto comemoram, Tegiz e os soldados observam um aerocarro preto de formato oval, se aproximado. Os soldados abrem espaço. O veículo pousa, levantando uma pequena nuvem de poeira ao chegar ao chão. As portas do lado do passageiro se abrem, de dentro sai um homem negro, careca e bastante corpulento, usando óculos escuros, vestido um terno preto com gravata preta. No terno, um pequeno broche dourado de uma espada envolta em duas rosas. O símbolo da bandeira de Sarie, indicando que o homem trabalha para a rainha de Sarie.

Todos os soldados ao redor do veículo ficam em silêncio, incluindo Tegiz que fica apreensivo ao reconhecer a função do homem de terno.

– É você o jovem que nos ajudou em batalha? – pergunta o homem de terno, bastante sério, apontando para Tegiz.

Os soldados descem Tegiz e o colocam, rapidamente no chão.

– Sou eu! – responde Tegiz apreensivo. Ele está um pouco surpreso dos funcionários da rainha já estarem cientes que ele ajudou os soldado no campo de batalha. Provavelmente, pensou Tegiz, os soldados passaram uma mensagem por rádio ao seus superiores e estes até a rainha.

– Por favor, entre no aerocarro e venha conosco. – pede o homem de terno, estendendo o braço para a porta aberta do veículo, em convite. – A rainha deseja vê-lo no castelo.