Dorik acorda assustado e a primeira coisa com que se depara é um teto branco com uma lâmpada fluorescente. Longo percebe que está vivo, e está deitado em uma cama estranha. Não é nenhuma cama na hospedaria da avó, tão pouco é cama do seu quarto no castelo de Zarkiem. Ele olha ao redor e encontra a sua esquerda duas poltronas brancas, acima dela uma janela fechada com cortinas brancas, feitas de um tecido bem grosso.
Ele também se depara com um aparelho que está ligado ao seu corpo por fios, monitorando seus batimentos e respiração. Ao lado desse aparelho uma haste de ferro que segura um saco de intravenosa, cheia de soro, ele acompanha o tubo do saco e percebe que está preso a uma veia em seu braço esquerdo.
No outro lado de sua cama, ele encontra, além de um criado mudo, com um vaso transparente sem flores, mas com água, ele acha uma máquina que está bombeando ar, com um tubo indo na direção de Dorik. Ele põem a mão direita no rosto e percebe que está com um tubo de respiração no nariz.
Finalmente Dorik se dá conta de onde está. Ele está em um quarto de hospital, provavelmente em algum dos hospitais de Zarkiem.
A porta do quarto, no lado oposto as poltronas e janela, se abre. No quarto, entra Grico, que logo fala e com um largo sorriso:
– Olhem, Dorik acordou!
Logo após Grico entrar, Tegiz o acompanha seguido por Kira, que segura um buque de rosas.
– Que bom que você acordou. – fala Tegiz sorrindo ao ver o companheiro acordado.
– Nós todos estávamos preocupados com você. – fala Kira com sorriso, colocando as rosas no vaso.
– Não gosto de flores. – responde Dorik assim que Kira termina de colocar os buque de rosas no vaso.
– Eu avisei! – fala Grico.
– Ao menos melhora o visual desse lugar. – responde Kira.
– Por quanto tempo estive aqui? – pergunta Dorik.
– Três dias. – responde Tegiz.
– Mas que ótimo! – responde Dorik com sarcasmo, se sentando na cama. Dorik tira o tubo do respirador do nariz e o joga para longe, sentindo um alivio ao retirá-lo.
– Só não vai se levantar Dorik, por favor. – diz Kira virando o rosto para porta ao ver Dorik se sentar na cama, nu da cintura para cima.
Dorik olha para de baixo das cobertas rapidamente, olha para os outros Elementais e pergunta:
– Onde estão minhas roupas?
– Fique calmo, estão guardadas. – responde Tegiz. – Se quiser podemos trazer algumas roupas para você.
– E Zinteck, o que aconteceu com ele? – pergunta Dorik, não mostrando tanta preocupação com o fato de estar nu.
– Ele fugiu com alguns de seus soldados, logo depois que você perdeu a consciência. – responde Tegiz, puxando uma cadeira branca próxima a porta do quarto e se sentado ao lado de Dorik. – O braço dele se alto destruiu logo depois que ele fugiu, segundo o exército. A cidade de Mapic está bem, conseguimos salvá-la e muitos moradores também. E não se preocupe, sua avó e a hospedaria dela estão bem.
– Ela lhe mandou uma mensagem também. – fala Kira se sentando em uma das poltronas. Logo em seguida Grico também se senta na outra poltrona desocupada.
– E qual é? – pergunta Dorik, tirando os fios que estavam grudados no peito nu. A máquina faz um apito agudo.
– Tem certeza que devia tirar esses cabos? – pergunta Grico.
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Os Elementais - A Batalha pelos Elementos.
FantasiA era negra acabou. Graças aos Cinco Grandes Arcanos, Nether está finalmente em paz, uma paz que durou 4000 anos. Nesses 4000 anos a tecnologia de Nether se desenvolveu e esteve em equilíbrio com a magia. Zinteck, um tirano com um braço e uma perna...