Olhei em volta. Já cansada de me debater e gritar por socorro. Tentei sair pela janela, mas ele entrou no quarto me tirou, quando cheguei a sacada. Hoje faria 3 dias que presa estou.
Tentei pegar algo cortante, mas pensei em meus irmãos, desistindo em seguida. Eles são a única razão importante nessa vida que levo.
- Só queria saber como eles estão? - minhas lágrimas em fim caíram pela milésima vez chorei por medo, de nunca mas vê-los.
Olhei o relógio de parede que marcavam 14 horas, em ponto. A porta se abriu e ele me trouxe comida.
- Oque você quer de mim? - falei chorando e de joelhos.
- Quero você, por livre espontânea vontade. -- falou o mesmo cinicamente.
Cuspi em sua cara. Tive nojo dele. Mas cada ação, tem sua reação. Ele me deu um tapa, que cai no chão e ele me jogou na cama. Sua mão esquerda segurava uma bandeja com comida. A joguei longe mim, vendo apenas toda aquela comida sendo desperdiçada.
- Já chega de moleza.- o mesmo deu outro tapa, só que mais forte. - Desde quando ti ví senti um desejo comunal por você, agora é sua vez de me satisfazer.
Ele rasgou todas as minhas vestis. Me deixando nua. Gritava e implorava socorro. Suplicava para nada fazer comigo.
Tentei impedir o pior, mas não conseguir escapar. E aquilo, de novo me acontecia. Só que ele não me olhou com malícia, não passeou a mão em lugar algum. Fui posta de costa. Tento me mexer e era pior, a dor era incontrolável se eu me mexesse era como uma ferida sendo massacrada mais e mais. Não aguentei muito tempo acordada e com tempo apaguei.
(...)
Acordei com uma dor infernal, uma dor imparável, em um único lugar. Meu ânus. Minhas pernas almejava remédios. Não conseguia me levantar, nem ao menos sentar.
Meus olhos latejavam, minha pálpebras pediam descanso. Não gritei, não berrei. A porta estava aberta. Só queria fugir e ver meus irmãos.
Ouvi passos de alguém que adentrou aquele quarto silencioso. Ele. O causador do meu ódio.
- Fome? - veio com uma bandeja, e nela havia uma sopa.
Deitada, meia drog, ele me pois um pouco pra cima, e deu beijo na minha testa. Como se nada tivesse acontecido. Como se ele tivesse feito algo normal.
- Olha o aviãoZinho...
O cara ainda imitou o barulho de um avião. Ele só pode ser muito insano.
A sopa estava boa, procuro olhar qual quer lugar menos à ele e também, não me referi uma palavra sequer para ele, ele fez o mesmo.
O dia foi calmo, e ele tentou ser gentil. Aquilo me dava medo, o seu jeito frio, seu sarcasmo, sua maneira de me olhar.
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A Prisioneira
RomanceO livro retrata uma história complicada. De uma garota sofrida na vida. E como tudo na vida sempre pode piorar, sua mãe viciada em jogos e "seu paí foi atingido com uma bala perdida".Tendo que mover céus e pedras para cuidar de seus irmão e sua mãe...