Capítulo Quinze

606 42 6
                                    


Continuação da lembrança:

Acordo com umas tontura, e sentindo meu sangue sendo sugado, no mesmo momento uma enfermeira entra me coloca outro soro no lugar que outro acabará.

Ainda vejo tudo embaçado e claridade da janela aberta, não resolvia muito meu meu caso.

- Como se sente? -- pergunta a infermeira.

- Me sinto bem. Ninguém veio me ver? -- pergunto observando que não tem ninguém.

- Não. -- fala ainda arrumando alguma coisa e sai em seguida.

Pelo visto ninguém sentiu minha falta. Talvez meus irmãos sim, mas tudo bem.

O médico entra em seguida com um lindo sorriso e pergunta como estou, respondo com um meio sorriso. Saber que minha mãe ousou a ficar com meu padrasto do que com sua propria filha, era um tanto triste.

- Quero ir para casa logo. -- respondo passando a mão sobre meu rosto. -- Quando vou poder ir? -- questiono.

Xx - Calma querida, primeiro você vai ter que falar com alguns policiais que vão perguntar algumas coisas.

Gelei na hora, como assim falar comigo? O que eu fiz?

- Por que? -- pergunto quase me entregando de bandeja.

Xx - Seu corpo não deveria carregar outra criança e mais você tem muitas manchas roxas por entre seu corpo, partes íntimas.

Olho meu corpo e depois encaro o médico, ao menos alguem percebeu que eu existo.

Xx - Você tem alguma coisa para me contar?

Eu abro a boca para me confessar, mas penso no que ele seria capaz de fazer com a minha família e me calo. Eles me encarava ainda esperando a resposta, como ele viu que eu não ia contar nada, balançou a cabeça negativamente e saiu.

A PrisioneiraOnde histórias criam vida. Descubra agora