Capítulo 28

625 105 36
                                    


— Esse vestido me deixa gorda? — Catarina perguntou, envolta em um vestido medieval de tom meio esverdeado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




— Esse vestido me deixa gorda? — Catarina perguntou, envolta em um vestido medieval de tom meio esverdeado.

A senhora cujo o nome é Valentina, acompanhada de sua filha Evangeline, gentilmente nos conduziu pelo acampamento. Após um breve passeio pelas redondezas, Evangeline nos conduziu até uma imponente tenda, onde Catarina, Helena e eu nos acomodaremos até partirmos para Brist. É necessário reabastecer os mantimentos e descansar antes de retomarmos a jornada. Não imaginava que seria tão exaustivo.

Os habitantes desta cidade desconhecida são extremamente acolhedores. Além de nos oferecerem abrigo, nos presentearam com roupas novas e limpas. Segundo Evangeline, hoje é um dia especial, pois estão celebrando uma festividade em honra ao deus da compaixão, uma ocasião para agradecer por terem sido abençoados com a fundação da cidade central.

— Não Catarina. Você sabe que não está gorda com este vestido. — Disse Helena revirando os olhos. Ela está ajeitando seu vestido, que é absolutamente deslumbrante. Um tom de vermelho vinho extremamente hipnotizante e encantador.

— Para mim você está normal. — A respondi me olhando no espelho à minha frente.

— Tanto faz. — Me respondeu com desdém.

— O que será que terá nesta festa? Será que os homens da cidade "desconhecida" são bonitos? — Perguntou Helena animada com a possibilidade.

Sorri.

— Helena, Helena. Quem sabe você não encontra um marido por aqui? Com três filhos, poderia se estabelecer e viver aqui para sempre. — Brinquei, com um sorriso nos lábios.

— Eu não dou a mínima para os homens daqui, já tenho meu alvo em mente. — Catarina mencionou Nicolay, dando um jeito nos seios no vestido e piscando antes de sair.

— Pobre e iludida — Helena comentou com escárnio. — Você está linda Meredith. — Me elogiou se voltando totalmente para mim.

— Obrigada. Você também está deslumbrantemente linda. — A abracei e nós duas nos encaramos no espelho.

Meu vestido é uma peça única, elegante e feita sob medida. Em um branco puro, suas mangas caídas acrescentam um toque de leveza, enquanto os delicados detalhes em linha azul na parte frontal adicionam um charme sutil. Seu comprimento gracioso alcança o chão, criando uma aura de sofisticação, e na parte de trás, um intricado traçado de fitas azuis adiciona um toque de originalidade e beleza. É como se tivesse sido meticulosamente desenhado para envolver minha figura com elegância e estilo, tornando-o verdadeiramente único e especial.

— Bem, vamos? — Disse Helena muito animada me estendendo a mão.

— Vamos! — As segurei.

Saindo da tenda, fomos recebidos por um espetáculo de tirar o fôlego. A festa lá fora era verdadeiramente magnífica. A cidade desconhecida fervilhava de vida, com seus habitantes animados espalhados por todo lugar. Embora não fosse tão movimentada quanto Sunfifth e Moonfifth, a atmosfera pulsava com energia e entusiasmo. A música que ecoava era uma melodia envolvente, irresistível para os pés. Todos pareciam ter dominado passos coreografados, como se a dança fosse uma parte intrínseca de sua cultura. A cada batida, a cada compasso, os corpos se moviam em harmonia, como se estivessem conectados por um fio invisível de ritmo e alegria. Enquanto observava, um jovem desconhecido se aproximou e puxou Helena para a roda de dança. Seu rosto expressava confusão momentânea, mas logo se rendeu à música, acompanhando os movimentos com graça e leveza. Sorri diante da cena, absorvendo a atmosfera festiva que envolvia a todos. À medida que os ritmos envolventes preenchiam o ar, não pude resistir à tentação de me juntar à dança. Batendo palmas em sincronia com a música, deixei-me levar pela alegria contagiante que permeava o ambiente, afastando temporariamente os pensamentos sombrios que pairavam em minha mente. A visão da palavra "morte" associada a Valentina ainda ecoava em meus pensamentos, apertando meu coração com uma sensação de angústia. No entanto, lembrei-me das palavras reconfortantes sobre a "vida" que também estava presente. Essa faísca de esperança me impulsionou a concentrar-me no presente, na efervescência da festa e nas promessas de um futuro incerto, mas cheio de possibilidades.

After The Sunset Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora