Capítulo 41

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— Eu não quero saber, eu sou a próxima a segurar! — Escutei Catarina dizer

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— Eu não quero saber, eu sou a próxima a segurar! — Escutei Catarina dizer.

— Shiiiiii! Falem baixo. — Repreendeu Helena cochichando.

— Eu sou o tio, o próximo a pegar serei eu! — Kedra cochichou.

— Se vocês não calarem a boca, arrancarei a língua de todos vocês e os chutarei daqui. — Disse Nicolay, perto de Lucky, que está com nossa princesa no colo.

— É, pessoal, se vocês não ficarem quietos, serão chutados. — Repetiu Lucky.

— Ahh! Fiquem quietos, e Lucky, pare de balançar a menina assim. Ela é um bebê, não um saco de batatas! — Disse Rixon ansioso para a sua vez de segurá-la no colo.

— Eu sei como segurar um bebê. — Defendeu-se Lucky.

— Não, não sabe não. Venha cá, deixe-me mostrar como se faz. — Gerad já estava caminhando em direção a Lucky de braços abertos, pronto para pegar minha bebê. No entanto, Lucky se virou e recusou entregar.

Sorri, achando graça da cena.

— Parem com isso. — Nicolay bateu com a fralda que estava em suas mãos nas costas de Lucky.

Meu sorriso se ampliou.

— Vocês estão parecendo um bando de bobos. Nunca viram um bebê de perto? — Comentei, já acordada e pronta para me levantar.

Todos pararam e me encararam.

— Juro que não fui eu. — Disse Gerad, levantando os braços em rendição.

— Pode ficar tranquilo que não foi você que me acordou. Eu que acordei sozinha. — Respondi, achando graça da situação.

Tomei cuidado ao me sentar.

— Ela gostou dos meus braços, Meredith! Desde pequena já reconhece o que é bom. —  Lucky se gabou, fazendo caretas.

— Faça-me o favor. — Debochou Catarina do comentário.

— Acho melhor vocês voltarem outra hora. Meredith precisa amamentar e descansar. — Disse Nicolay, pegando a bebê dos braços de Lucky.

— Olha, nós vamos, mas quando voltarmos, eu serei a primeira porque eu sou a tia — Disse Helena, já saindo.

— Haha... vai sonhando que você vai ser a tia — Respondeu Catarina.

— Ok, pessoal, vamos discutir lá fora. Bom descanso, Meri — Disse Kedra, levando todos para fora.

— Obrigada, Kedra — Agradeci.

Olhei para Nicolay ansiosa e estendi os braços, fazendo gestos com os dedos para que ele me entregasse a bonequinha. Assim que aconcheguei minha bebê nos meus braços, perdi-me em seu rostinho pequenino, nos seus olhinhos curiosos que observavam tudo ao redor. Contemplei suas mãozinhas delicadas, que seguravam com firmeza um pequeno brinquedo. Cada detalhe era perfeito: seus lábios rosados formando um sorrisinho singelo, seus cabelinhos macios que pareciam brilhar sob a luz suave do quarto. Era como se o mundo inteiro se concentrasse naquela pequena e preciosa criatura que agora me completava de uma maneira indescritível.

After The Sunset Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora