Capítulo 1

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  Olá galerinha! Minha primeira fanfic de 50 tons, embora a segunda aqui postada.  
Essa fic diferente de todas as minhas outras será narrada na primeira pessoa para que possa transmitir a vocês outras sensações.
Ps: não esqueçam de comentar, viu? Sem delongas, o meu primeiro capítulo.
Boa leitura  


Pov. Anastacia

As aulas haviam terminado, estava finalmente livre para umas merecidas férias. Só que ainda não havia decidido se ia aproveitar a sugestão de Katherine em iremos juntas para Paris, realizar aquela sua longa lista de compras, visitas locais, ou viajarmos até Havanna onde os seus pais estavam desde o último verão para uma visita prolongada, já que as praias de lá eram uma verdadeira delicia com paisagens deslumbrantes. Muito embora estivesse com um feeling que devia ficar em Seattle, aproveitar melhor esta pausa para colocar a minha leitura em dia, já que com isso dos exames, havia deixado tudo em "standby" por tempo indeterminado, é certo. Já para não falar que havia deixado de lado os meus romances prediletos. "Lá estás tu com a coisa dos romances" reclama o meu subconsciente pensando que manda em mim, mas a verdade é que ele não manda. Eu sou dona do meu próprio nariz.

Kate, como gostava de ser chamada, não era muito a favor disso, passava o tempo inteiro a protestar a mesma coisa. Dizendo constantemente que devia me libertar mais deste meu estado solitário e conhecer gente nova. Cair numa balada, beijar um rapaz, aceitar sair num novo encontro, fazer sexo seguro num motel, ficar bêbada consequentemente, dançar muito até não aguentar (apesar de ser um pé de chumbo). Só que o que ela não sabe, é que tenho a minha própria visão do mundo e não é sendo uma garota vulgar que me faz ser feliz. Por isso mesmo amo criar os meus próprios romances interiormente. Sou tão feliz deixando todos felizes, pena mesmo é que tudo não passa da minha cabeça fértil. Pois se eles realmente existissem iriam ser os casais mais perfeitos da vida.

- Não sei quantas vezes já te chamei para o café da manhã! - reclama Katherine da ombreira da porta. - Quanto tempo mais vais ficar enterrada nesses lençóis enquanto está um sol radiante lá fora te chamando? - reviro os olhos puxando o edredom para cima de mim, estava tão preguiçosa e ter a minha amiga a melgar no meu ouvido logo cedo não era nada boa ideia. Apesar claro, não ser assim tão cedo, mas adorava o meu pequeno drama mantinal.

No entanto, a minha amiga fora rápida demais puxando toda a roupa que me cobria. Só sei que isso causou cá um arrepio na espinha, pois tremeliquei qualquer coisa e me encolhi ali contra a base da cama fazendo aquela forma de conchinha deliciosa.

- Não quero sair! - rebato fazendo aquele beicinho gostoso procurando puxar novamente os lençóis que havia perdido de vista, porém Katherine estava irredutivel e não me os devolvia de maneira nenhuma. Parecia até ter prazer em me ver nesse estado sonolento e com frio.

- Tens 5 minutos para pular dessa cama ou eu vou ter que usar uma arma secreta! - diz em ar de mistério e ameaçador, muito embora soubesse bem a que arma ela se referia.

Afinal já nem era tão secreta assim, jogar água no rosto de alguém para acordar era qualquer coisa como muito batida. "Kate está na hora de mudar de hábitos, amiga" pensei cá comigo mesma.

- Nem ouses! - falo começando a levantar da cama rendida, já que não tinha outra solução calçando a velha pantufa da Minie oferecida por minha mãe num outro natal, apesar de já estar crescida demais, mas ela teimava em me ver como criança todo o ano.

Da cozinha chegava um cheiro convidativo, Katherine provavelmente havia feito panqueca para o café da manhã, mas meu espanto aconteceu depois de ao entrar e ver que quem estava prendado na cozinha, era Ethan, o irmão de Kate. A minha amiga realmente armara tudo muito direitinho. "Oh não" pensei, levando dois dedos aos meus lábios carnudos enquanto observava aquela figura masculina ali de bunda para mim. Não deu para controlar e mordi o lábio interno. "Não tem mal algum apreciar bunda alheia, Ana" avisa o meu subconsciente com prazer em me ver quebrando regras. A minha deusa pulava umas tantas vezes, fazendo triplos saltos e piruetas no gelo.

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