Pov. Anastacia
3 meses depois
Estou tão feliz, a minha barriga está tão grandinha e agora me encarando na frente do espelho vejo com maior exatidão o volume imenso que ela adquiriu e agachando observo e acariciando o volume com as mãos e sorrio como uma boba. Afinal para todos os efeitos sou uma gestante de primeira viagem.
— Hey mamãe está tão feliz meu amor... - sussurro falando com o meu bebé.
Não tem maior felicidade que essa. Poder falar com o meu filho e saber que mesmo dentro de mim ele possa me entender, pois se mexe, chuta igual um belo goleiro.
— Quem está pronta para ir na consulta? - Christian irrompe entrando no quarto e fica estático me observando semi nua. - Que visão maravilhosa! - diz ele vindo até mim e se agachar na frente da minha barriga e beijá-la com delicadeza. - Papai te ama, ouviu? - sorrio fechando brevemente os olhos com essa declaração.
— Eu te amo! - anuncio para ele.
Christian se coloca de pé e olha nos meus olhos, é como se o mundo parasse de girar nesse exato instante de nossas vidas. A minha respiração trava ficando falha e a minha atenção toda cai sobre os seus lábios macios e incessantes que tantas vezes mergulhei fundo não os querendo jamais largar.
A sua boca aproxima da minha num movimento lento, como se estivéssemos ambos em transe e sem mesmo dar conta pouso as minhas mãos no seu quadril, ele no meu e uno os meus lábios aos seus como a forma vinculada de uma moldura de um retrato. Em que ele é a moldura, eu o seu retrato vivo.
A sua boca move calmamente na minha abrindo um caminho tranquilo para investir sua língua saciante na minha que a espera envolvida por uma temperatura amena, mas que entra logo em convulsões, quando encontra o seu par de dança sensual. Ambas se envolvem tão ativas e é avassaladora a forma de como se tocam, pegam e entram em plena combustão no interior de nossas bocas que se movem mais urgentes e precisas agora.
Rapidamente me vejo ofegando sem parar, querendo respirar sem conseguir e ter os pulmões aqui dentro gritando socorro, um socorro que ninguém escuta, que o coração bate furioso, o oxigénio não entra para oxigenar toda essa corrente de adrenalina que anda travando. Christian é assim, um fogo arde, mas não se vê. Não que o esteja comprando ele a um soneto de Camões, mas ele é perfeito e nos dois somos mais felizes juntos que separados.
Quando o beijo cessa abro os olhos e percebo que ele me encara de mãos depositadas em cada lado do meu rosto rubro. Pois até isso ele continua arrancando de mim como na primeira vez.
— Vamos? Estou louco para saber o sexo do nosso filho! - a sua voz é cheia de emoção e sorrio boba já sentindo uma lágrima atrevida atravessar no canto do olho.
— Sim, sim, sim... - dou mais um selinho e trato de me arrumar direitinho.
Quando saio do quarto Christian entrega a sua mão para mim e envolvo a minha na sua e ambos entramos no elevador seguidos por Taylor que se mostra sempre sereno e calmo.Ao descermos os meus nervos começam pesando a pique e para ficar mais calma deposito atenção na barriga volumosa. Logo a mão de Christian deposita em cima dela, passando com suavidade os seus dedos de pianista. Os meus olhos sobem ao encontro dos seus e vejo que está tão feliz.
— Está crescendo forte e rápido! - sopra para mim baixo e as portas se abrem.
Taylor sai na frente para ir pegar o Audi R8 e Christian me alça a mão para seguir com ele apesar de estar boa demais para me locomover sem ajudas, mas sei que ele só está tentando ser um cavalheiro e amo isso.
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Start again a new chance for Love
FanfictionAnastacia Steele era uma garota romantica e sonhadora. Nunca se apaixonara por ninguém na vida, pelo menos, não de verdade, pois sempre havia ficado focada nos estudos até ao final da sua formatura. Apesar claro, de ter muitos admiradores como o irm...