Capítulo 76

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Mais uma semana se passou quase em obrigação de fazer Anastacia seguir as recomeções do doutor direitinho. Felizmente ela está muito melhor, acho que melhor que isso é quase impossivel, já que tem vindo acordar cheia de espirito faminto me deixando todo podre de sono agora que me recomponho para tomar um café bem forte para ver se não adormeço.

É o nosso último dia por aqui, pois tenho que voltar para a Seattle ainda hoje ao pelo cair da tarde, por ter imensas pendências me esperando, já para não falar que a noticia da morte de Tompson me deixou bem desconfiado e provavelmente a pessoa por de trás dele não tem interesse em que abrisse a boca. O que só me deixa mais intrigado, me leva a desconfiar continuamente de uma única pessoa, Elena.

— Christian! - olho por cima do ombro ainda de chávena de café fumegante nas mãos.

Anastacia vinha ostentando calça de fazenda e umas botas a bater pelo joelho, camisa branca que molda na perfeição seu corpo delgado, seu seios apertados e os cabelos presos num rabo de cavalo impecável.

— Esqueceu que vamos montar? - ela leva as mãos ao quadril. - Nem pense que vai ficar o tempo todo bocejando, porque ainda tem muito para você trilhar!

— Puxa, não bastou a noite de sexo compulsivo que agora quer me matar de dia também? - pergunto incrédulo ao tomar um outro gole de café e deixar a chávena sobre a pia.

— Deixe de reclamar, esse não é o Christian Grey que eu conheço, sabe? - ela provoca.

Faço uma careta desinibida e sigo atrás dela até aos estábulo. Ana vai pegando o Falcão enquanto fico com o Lusitano, o meu cavalo favorito mais em tons de chocolate negro. Ao puxá-lo para fora certifico se os seus cascos estão realmente saudáveis e acaricio o seu pelo enquanto, Leopoldo, o cuidador dos cavalos coloca a sela sobre ele, a prendendo devidamente e então o monto pegando a rédeas. Quando olho para o lado já ela havia saido cavalgando.

— Fogo ela não espera ninguém, Lusitano! - falo para o cavalo começando a cavalgar.

O dia estava bem soalheiro e a temperatura bem quente que convidava a belos passeios até ao rio. Anastacia parecia visivelmente feliz a cavalgar. Quem a visse a uns dias atrás não diria que gostava tanto disso, pois parecia temer tocar num cavalo e agora parece que é uma esquestre com puro talento.

— Quem a viu e quem a vê!

— Está zoando, é Grey? - ela questiona deixando manter o mesmo ritmo do meu.

— Eu? Não, de maneira nenhuma, Steele! - rio e dou um açoite com as botas e logo o Lusitano começa ganhando vantagem seguindo numa cavalgada na frente.

— Ei! - ela ainda reclama tentando nos alcançar, pois ainda atrevo olhar por cima do ombro me divertindo com isso.

A largada se extendeu mais uns metros até alcançar o rio, com uma famosa cascata ou cachoeira como lhe quiserem chamar. Ao parar saio de cima do cavalo o predendo num lugar com sombra de forma a poder pastar um pouco e descansar. Uns minutos depois vem ela cavalgando e quando para mesmo a um metro de mim ofereço uma mão para ela descer. Prendendo o cavalo dela junto com o meu e caminhamos até ao rio sentando nas rochas admirando a natureza. Anastacia abre uns botões da camisa branca deixando os seios mais espostos.

— Estou com tanto calor! - diz ela balançando a mão.

— Simples sempre pode dar um mergulho ou usar ali aquele jato de águas para se refrescar. - soluciono.

— Você está desejoso de me olhar nua, admita!

— E quem disse que não? - pisco um olho e entorto o canto da boca meio safado.

Start again a new chance for LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora