Los Angeles

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P.O.V Diana Belt
27/07/2015
Segunda-feira
Às 5:14 A.M
New York, Aeroporto de Manhattan...


- Quantos quilos de tijolo você pôs nessa mala, Diana?
Pergunta Ian. Que estava tirando minha mala do carro.

Eram cinco da manhã e eu estava no aeroporto, esperando o Cody. Que como sempre, estava atrasado.

Já havia se passado quase um mês da festa. E do incidente. E quando eu digo incidente, eu falo do beijo que nós demos na festa. E não do meu salto Manolo Blahnik quebrado depois de eu ter saído correndo do Baile e ter pegado um táxi em vez de ir embora com ele. Na segunda-feira após o incidente, Cody me tratou normalmente, sem ficar incomodado nenhuma vez ou deixar que o silêncio constrangedor pairasse sobre nós.

Agiu como se nada tivesse acontecido.

Eu não sei se o agradeço por não comentar nada e não me deixar com mais vergonha ainda ou o se bato nele por dar tanta insignificância para o nosso beijo. A questão é: Por que EU dei tanta atenção para esse beijo? Afinal, foi só um beijo. Que até garotinhos de dez anos podem dar.

Garotinhos de dez anos darem beijinhos em garotinhas de dez anos são claro, e não em mim. Porque isso seria pedofilia queridos, além de ser muito errado, isso é crime e dá cadeia.

Voltando. Eu não deveria ter ligado tanto, deveria? Porque já tínhamos nos beijado antes. Mas não com tanta intensidade. Já que naquele dia eu estava bêbada e ele também.

- DIANA! Você fumou o que antes de sair de casa para estar tão área hoje?
Estava tão absorta em meus pensamentos que não ouço Ian me chamar.

- Eu estou ótima, e completamente sóbria. Só estou pensando.

- Sei.
Ele me responde, com uma pontinha de sarcasmo.

- Me deixa quieta, está bem? Eu vou ver se o jatinho já está pronto. Enquanto você fica aí esperando aquele irresponsável que não sabe chegar nunca na hora.
Falo e caminho até a área de embarque dos jatos particulares.

- Bom dia. A senhora poderia verificar se o jato do Senhor Simpson já está pronto?
Pergunto para a moça que esta no balcão.

- Claro. Voo D-451 para Los Angeles, certo? E a senhora, é a Senhora Simpson?
Ela me pergunta. Confesso que do fico um pouco corada com a pergunta.

- Ah, não. Eu sou Diana Belt, a empresária dele.
Respondo.

- Oh, sim. Desculpe-me, foi a senhorita que reservou o jato para hoje. O voo já está pronto, só esperando o check-in dos dois passageiros.

- Ótimo, poderia fazer o check-in da minha passagem, por favor? O outro passageiro está estritamente atrasado, como sempre.

- Com certeza. Que mal lhe pergunte, mas o Senhor Simpson, é o cantor famoso Cody Simpson?

- Sim, por quê?

- Será que, se não for pedir muito, poderia me dar um autógrafo dele? Minha filha é uma tremenda fã.

Eu não costumava dar autógrafos do Cody para ninguém. Não por antipatia ou coisa assim, mas porque as pessoas não me pediam, ou se pediam, eu achava melhor que o próprio desse. Mas aquela mulher não havia pedido para ela própria, e sim, para a filha. Não teria porque eu não fazer esse favor.

- Se ele chegar a tempo, eu posso sim.
Eu respondo e ela abre um sorriso abertamente.

- Muito obrigada. Minha filha vai ficar muito feliz.

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