capítulo 6

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Samantha

- ual, isso foi... Bem, isso foi bom.

Digo assim que consigo voltar a pensar, obviamente que o que tinha acabado de acontecer não tinha sido somente bom, eu diria que nos éramos uma ótima dupla na cama, sofá, balcão, seja onde for.

- É, isso foi muito bom.

Marcos fala com o seu sorriso de lado.

Ficamos um tempo somente nos olhando. Sabíamos que nenhum de nós éramos virgem, mas a situação ficou tensa como se fôssemos.

- Vamos fazer um pacto!

Ele fala e da um pulo do sofá que estamos.

- Nos faremos sexo. Nada mais. Como dizem... Teremos uma amizade colorida. Vamos satisfazer um ao outro, assim que um chamar, e ambos estiver desocupado.

- olha bastardo, até que sua ideia é boa.

Digo e paro na sua frente estendendo minha mão.

- Sexo, nada mais.

Falamos juntos e apertamos as mãos, só que o cretino me puxou fazendo nossos copos se colar um ao outro.

-Prefiro selar nosso pacto assim.

E quando percebo, sua boca já está na minha e como não sou boba aproveito o momento aprofundando o beijo.

---/---

Chego na empresa de Dilan faltando 15 minutos para 8 horas da manhã, quando vou entrando paro em frente ao elevador. Aqui está muito calmo, isso não é um bom sinal. Entro e vou no último andar, onde fica a sala dos babacas dos meus irmãos. De repente, ouço um barulho alto.
Caralho, era tudo o que eu precisava, uma adrenalina logo de manhã.
Pego minha arma que estava em minha cintura, e quando as portas do elevadores se abrem vejo algo que me deixa perplexa, um dos seguranças pessoal de Carlos está no chão com sangue a sua volta.
Dou mais alguns passos e paro ao lado da sala de Carlos.

-Sua querida irmãzinha não está aqui pra te defender dessa vez babaca.

Ouço bem baixo alguém falando isso, o que fez meu sangue ferver em segundos. Ouço mais um barulho, agora é como se alguém estivesse sido arremessado contra a parede.
Fecho meus olhos tentando me controlar, mas quando a possibilidade de que seja Carlos que foi arremessado passa em minha cabeça simplesmente não consigo mais me controlar. Entro com todo ódio possível dentro daquela sala, mas para minha surpresa não era quem eu esperava; em vez de alguém da familia Rodrigues, era apenas um de seus capangas.

-Procurando por mim?

Pergunto em um tom sarcástico, fazendo com que o sorriso que estava no rosto do homem desaparecesse.

-V-Você não deveria estar aqui!

O homem estava gaguejando! Não aguento e dou uma gargalhada alta.

-Você deveria saber que quando mexe com um Rocha está na verdade mexendo com todos.

Ao dizer isso não dou mais tempo para o cara, corro em sua direção e começo a brigar com ele.

Vocês devem estar pensando: se você estava com uma arma, porque não atirou nele?
Bem, esse é o meu jeito de resolver as coisas, prefiro uma boa luta, na verdade gosto mesmo é de ver as pessoas que fazem algum mau pra mim ou minha família sofrerem. Um tiro simplesmente o mataria, o que eu não desejo no momento; preciso de respostas.

Após uns 15 minutos de espancamento aqui estou eu, com o cara amarrado a minha frente.
Dilan acaba de chegar, já Carlos se recuperou e agora está ao lado de Dilan.

- Comece a falar.

Digo em um tom alto e autoritário.

- Não tenho nada a falar boneca.

Filho da puta! Odeio que me chamem assim, dou um sorriso de lado e caminho até ele.

- resposta errada!

Pego uma adaga e passo em sua mão, um corte se forme e o homem grita de dor.

- Sabe, não gosto muito de enrolação. Faremos um acordo; se você falar o que sabe te deixo vivo, se não te torturarei por um bom tempo.

O homem me olha chocado.

- você não seria capaz.

Eu e meus irmãos rimos alto.

- Vou explicar melhor, meus irmãos aqui /Falo apontando para Dilan e Carlos/ são médicos, eles sabem exatamente onde podem cortar ou fazer algo do tipo sem que te matem, mas que você sinta uma dor horrível.

-Eles não tem essa coragem boneca, acha que não sei?!

- Mas aí é que eu entro nessa história, eu não tenho nem um pouco de dó de você. Te torturar para mim será na verdade, um prazer.

Ao terminar de dizer dou um pequeno sorriso de lado e me aproximo um pouco mais.

- Não gosto de ficar repetindo, mas como hoje estou de bom humor vou falar uma última vez. Fale tudo o que sabe.

- Tá bom, eu falo! Não sei muito. Sr. Marques me mandou aqui, ele disse que seria fácil matar Carlos e me deu uma ótima quantia em dinheiro. O homem odeia vocês, e irá fazer de tudo para mata-los.

-Como conseguiu entrar?

Dilan pergunta também se aproximando.

- Meu querido, nem todos são confiáveis. Uma empresa como a sua tem vários funcionários, uns confiáveis outros não.

O homem da um sorriso de lado e volta a me encarar.

- Não subestime o Sr. Marques. Ele sabe fazer o inferno na terra.

- Se ele quer o inferno, mostrarei o capeta para ele.

Assim que termina de falar homens de Dilan entram e levam o homem para uma das cadeias da empresa.


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