cap - 6

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6 - Creo que me encantan los mapas

Usted no me conoce, no sabe dónde caminaba, no sé a quién me escapé, yo sé que se vea mal, pero te aseguro que no soy tan bueno, así

( você não me conhece, não sabe aonde eu já estive , não sabe de quem eu já escapei. eu sei que você parece ruim, mas eu também não sou tão boa quanto pareço )
–tão olhando o que ? Circulando! sua voz soa tão firme e rude que em segundos somos apenas nós dois .

– desculpa. - digo. eu sei. parece que estou retirando o que eu disse, mas é que tecnicamente ela manda em mim, nas circunstâncias . e eu não queria começar uma briga - eu não deveria ter gritando com você. - eu vejo seus olhar vermelho se tranqüilizando , o que é bom. eu sei que se redimir, ser submissa , é o ponto fraco dele, ele gosta de saber que está no controle. e eu gosto de saber que sei enganá-lo

– com quem estava falando? - ele encara o telefone. eu já o tinha desligado. bom, pelo menos agora não está gritando

– com uma amiga. - digo e não minto pelo menos a Alex é o mais próximo de amiga que eu tenho.

– amiga ? Desde quando você tem amiga ? que eu saiba você é uma perdida - ele diz o que me ofende. porque eu não sou perdida. quero dizer, eu não sou...

–mas eu tenho. - digo. tenho seus olhos me cercando de forma duvidosa. sua cabeça balança como se acreditasse no que eu digo

– vem comigo - ele agarra meu braço me puxando escada a cima . eu tento fazer com que meus pés acompanhe seus passos apressados. quando paramos em uma porta, ele abre, entramos na sala qual é um escritório, obviamente, o escritório dele. está cheio de livros, o que me chama bem atenção, mas não são livros normais, com isso eu digo, são mapas de toda parte, até de fora do pais, eu posso ver os nomes das cidades... o que deixa meus olhos colados na prateleira. quando sua voz faz meu olhar se desviara .

–então, pra quem você ligou ? - sua pergunta se repete, ele não havia se convencido ?

– eu disse, pra uma amiga. eu não estava tentando pedir ajuda nem algo parecido - digo e ele ri.

– claro que não. Você sabe qual a probabilidade de alguém que eu não queira entre aqui ? é zero. e zero é a mesma probabilidade que uma pessoa que eu não queira sair. - diz . isso é o que ele pensa. eu consigo sair dali., é só uma questão de tempo. ele mexia no computador quando me pergunta:
– você ligou dá minha casa pro México ? - merda! penso. eu confirmo com a cabeça - como conseguiu isso ? - ele parece chocado. é, eu também fiquei

–foi sorte - digo e não preciso mentir, porque foi realmente sorte

. - sorte ? você anda com muita sorte por meu gosto - ele diz - com quem falou ?

– com minha irmã - digo, não é como se eu quisesse falar sobre ela com ele. - posso ir ? - pergunto já cansada de seu interrogatório. não é como se eu tivesse mais algo a esconder , ele já sabia de tudo, parecia bem mais calmo, então, eu queria sair logo

– não. - diz. - pega o livro três dá terceira fileira. senta e senta ae- ele diz. eu procuro o livro

Eu me sento a sua fonte em uma cadeira , abro o livro e confirmo o que eu já sabia , são mapas.

– o que eu faço com isso? - pergunto.

– tenta fazer um "xx" nesse mapa - diz sem me olhar

– isso não é impossível ? - perguntou, porque como eu faria um "xx" naquele mapa?

– é impossível. pra um cego, mas eu tenho dois olhos e vejo que você também tem - diz. tenho vontade de xinga-lo de retardado, mas me contenho.eu folheio aquele livro de todas as formas, eu tenho de lado, de cabeça para baixo, mas não é como se eu realmente pudesse fazer um "xx". que tipo de coisa pé essa? um "xx"? quando eu noto que se...

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