cap - 7

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7 - Cállate! sólo hablo cuando te digo

Eu passo o dia trancada naquele maldito escritório. Eu pensei que iria ser algo bom... Mas eu ainda estava presa, apenas em um cenário diferente. Eu fiz aqueles mapas e era bem interessante no começo, mas agora já me deixavam tediosa...

Eu queria sair do escritório, mas eu estava trancada. Ele é tão doente. Ele podia enganar, ah podia, mas só como estátua, porque uma palavra, uma atitude, mostrava quem ele realmente ele é. Só havia um lado bom nisso, eu sei como ele é e como ele age.

O que eu planejava? Eu só queria fugir, mas agora?... Talvez eu queira algo maior.

Eu suspiro analisando aquele local, eu vou até uma da janelas, onde possa ver uma piscina de tamanho grande. O que não era novidade. Tudo aqui é exageradamente grande ou volumoso. Isso era na casa e nas pessoas. Eu olho pra única cadeira sem braços tendo as lembranças sórdidas dos meu atos do dia anterior.

Era errado? Eu sabia. Como eu podia? Isso fazia parte do meu plano? O plano de fugir? Não! Eu nunca me daria assim... Nunca. Então porque eu fiz? Então porque eu simplesmente não recusava? Eu sei que não havia muitas chances de isso acontecer. Mas era como se eu realmente quisesse. Eu queria? É, eu queria... Mas eu nem ao menos sabia o porque daquele sentimento de desejo físico. Ele não é o que eu sempre quis. Ele é totalmente diferente do que eu imaginei pra mim... Mas também não é como se ele me quisesse, de verdade. Era "apenas sexo" . Eu não me importei quando ele disse isso, não me importei porque não me importo com o que ele fala, com o que ele faz, não me importo, certo?

Um barulho fez com que meus pensamentos correrem pra longe, o que foi bom.
Porque eu estava em uma briga sem sentido comigo mesma, isso era um estado de decadência ?

-tá pronto o que eu mandei você fazer? - sua voz está apressada e seus olhos me passam impaciência. O que me diz que isso não é um coisa boa.

-fiz. . . - digo o entregando - mas... Tem algo errado - digo o fazendo me dá atenção

- tá esperando o que pra dizer? - sua estupidez aflora

- eu não sei se o Daniel falou, mas a estrada ta ruim, não dá pra passar. - digo

- não tá não - diz - eu conferir hoje pela manhã

- está sim! eu vi no noticiário. Houve um acidente; Eles não metem. - digo - vi na tv ali , não achei que fosse proibido assisti-la e eu vi o nome da rota , então...

- que inferno! - sua voz revoltada , seu corpo passa por mim, esticando o mapa na mesa - chega aqui. - ele diz

- o que você vai fazer? - pergunto

- seguiremos até aqui - ele fica passado um marca texto vermelho sobre o mapa - mas a rota corta aqui ... Fazemos isso pra cortar a rota interditada. Faz o que eu fiz e repassa pro pessoal - ele diz , eu não entendo.

- Justin, você disse pra mim não ter contato com eles, com nenhum. - digo o relembrando quando ele me proibiu contato com qualquer um que não posse ele. O que é totalmente doentio.

- tenho um bando de filhos da puta trabalhando pra mim, e nenhum deles é capaz de me avisar uma coisa dessas? Eu tenho que fazer tudo só ? E ainda tem você - passava as mãos sobre o cabelo de maneira nervosa, como se o que ele fosse transportar ou receber fosse muito importante.

- não sou a culpada pelos seus erros - digo e em arrepende depois - só estou tentando ajudar.

***

Eu estou em casa e com isso eu quero dizer, a casa do Justin, a que é só dele. Já faz um tempo que ele saiu para o "trabalho" que é totalmente vergonhoso isso qual ele chama de trabalho.

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