Outubro, 2012
Lá estava Niall. As mãos nos bolsos. Olhos rasos de lágrimas. Mente perdida. Perdido.
Ninguém mais o reconhece.
Não vai ao bar.
Não cuida dos negócios.
Tão alegre era, agora, fumaça, nada, vazio e flores murchas o perseguem.
Ele tem cheiro de adeus e veste-se em roupas escuras.
Ninguém o compreende.
Ninguém parece aceitar sua companhia.
Fúnebre.
Taciturno.
Lúgubre.
Austero.
Quantas palavras para definir uma só tristeza.
Lembro-me de ter lido numa das páginas do diário de Lis: ele é uma boa pessoa, nunca o vi chorar, sempre me faz rir.
Sim, ele é tudo isso, mas não agora.
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RomanceA morte não leva pessoas, ela apenas tira o que mais admiramos nelas: a vitalidade. Lisandra era uma garota estonteante, atrevida - de certa forma. Ela procurava transmitir apenas sua parte boa para as pessoas, a ruim e triste ela escreveu em um diá...