The Dark Gold

Horácio Slughorn

Uns dias já haviam se passado desde que Zoella recebeu sua carta, neste meio tempo, os ânimos em Hogwarts não mudaram muito...

Encontravam-se em uma sala no alto da tore do sétimo andar, os três, Ted, Fred e Tiago, sabiam muito bem que desta vez haviam passado de todos os limites.

- Como puderam fazer uma barbaridade destas? Andar as escondidas durante a noite pelo castelo já é grave, mas pichar todos os corredores das masmorras por conta de um simples jogo de quadribol já é um absurdo! – dizia McGonagall aos berros em sua sala.

- Não foi um simples jogo de quadribol! E a senhora sabe disto, eles roubaram! Como de outra forma poderiam ter ganhado uma partida tão importante? – argumentava Fred cheio de segurança.

- Jogando bem, como fizeram! – se impôs a diretora – Nunca mais, ouviram, nunca mais façam isso que fizeram! Sonserina ganhou por terem feito um bom trabalho!

- Sim senhora – murmuraram os três.

- Vocês seus moleques acham que não dei aula para os pais de vocês? Conheço bem essas caras, por isso mesmo já aviso: A próxima vez que se meterem em confusão, saíam da linha por um dedo mindinho que os berradores de suas famílias vão ser o paraíso! Ouviram-me bem?

- Pode deixar! Não iremos fazer nada que não esteja nas regras de agora em diante! – respondeu rapidamente Tiago, que ficou apavorado, pois se lembrou de como foi receber um berrador de sua mãe na manhã seguinte a terem sido pegos por Filch pela quinta vez em um mês.

Ao terminarem de descer as escadarias da torre e passarem pelas gárgulas, Tiago puxou os primos para uma passagem atrás de uma tapeçaria.

- Que você quer Tiago? – perguntou em voz baixa Ted.

- Está na hora de usarmos algo que peguei de meu pai nas férias de natal...

- E o que seria? – foi logo pedindo Fred que estava muito interessado.

Tiago tirou de suas vestes um pequeno maço de pergaminho velho, de inicio seus primos zombaram de sua cara, mas assim que o mesmo bateu com a varinha no pergaminho e disse "Eu juro solenemente não fazer nada de bom". Imediatamente linhas de tinta começam a delinear as seguintes palavras:

Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinha e Pontas,

fornecedores de recursos para feiticeiros malfeitores,

têm a honra de apresentar

O MAPA DO MAROTO

No dia seguinte...

- Vamos logo filha, ainda temos que ir encontrar com um tal de Horácio Slughorn, na rua Charing Cross, para eles nos mostrar onde compraremos seus materiais.

- Mas mamãe, amanhã é meu aniversário, queria comprar alguma coisa agora...

- Que tal você comprar seu presente nessas lojas de mágia? Aposto como irá achar algo que lhe agrade.

- Tudo bem – concordou a menina indo com a mãe para fora da loja, sem ter comprado nada – Mamãe, posso perguntar algo?

- Claro queria.

- Meu pai era um bruxo?

- Er... – aparentemente, de todas as perguntas, não era essa que a mulher esperava – Não sei, eu e seu pai tivemos um breve relacionamento, interrompido um pouco antes de você nascer, que como eu lhe contei, ele morreu num acidente de carro.