Mother

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POV. Holland

Depois de assistir o filme junto ao Dylan e ao Thomas, nós ficamos conversando um pouco e comemos um brigadeiro feito por mim. Quando eram 18:30h, disse para o Dylan que já estava começando a ficar tarde, e por isso tinha que ir para casa, ele se disponibilizou a me levar, e eu aceitei, já que era um caminho um tanto longo até em casa, e se fosse sozinha teria que vir andando, já com ele vim de carro.

- Até amanhã, anjo - ele me dá um beijo, e eu retribuo. Estamos dentro do carro, e na esquina do meu prédio, isso porque ninguém, exceto Thomas, sabe da gente.

- Até - sorrio e antes de sair só carro, Dylan me puxa e eu estranho.

- Desculpa, mas queria te perguntar uma coisa.

- Pode falar.

- Sua família não sabe de nada, né?

- Não, acho que meu irmão enlouqueceria se soubesse. Mas, porque?

- Ah, não sei. Você pensa em algum dia contar para eles? - ele pergunta novamente.

- Não sei. Quer dizer, sim, mas não agora - o respondo e vejo, por um breve momento, uma decepção em seu rosto - Porque está fazendo todas essas perguntas?

- Sei lá. É só que eu acabei de te apresentar minha única família - ele diz, se referindo a Thomas - e sei lá.. É bobeira, esquece.

- Hey, eu vou te apresentar para eles, mas não agora. Eu te disse desde o início que seria difícil. Você sabe que ninguém irá nos apoiar, né? - ele acena positivamente - Então, temos que ir com calma, se não vai tudo por água abaixo.

- Okay.

- Eu vou começar a dar indiretas para eles, mas, por enquanto, não vou falar nada de você. Então, assim que for a hora, eu te apresento, Okay?

- Okay. Me desculpe por tocar nesse assunto. Fui um idiota.

- Para de falar assim de você mesmo - eu o repreendo, ele tem esse hábito, que me irrita, de xingar-se - você não é idiota, é um homem maravilhoso, ta?

- Okay. Você também é maravilhosa - ele sorri e eu coro involuntariamente - Te adoro.

- Eu também - digo sincera - Agora deixa eu ir para casa, se não meu irmão vai ficar me pressionando - eu o beijo calmamente, e ele retribui - Até amanhã.

- Até - ele me puxa para mais um selinho e eu saio do carro. Ele fica parado até eu chegar na porta do prédio. Quando toco o interfone, vejo seu carro passar por trás de mim, na rua. Ele não buzina, nem nada, mas sei que está me olhando. Subo de elevador, e meu irmão abre a porta com a cara de poucos amigos:

- Posso saber onde você estava, Holland?

- Eu te disse ontem, e vou dizer hoje de novo: estava na casa da Cristal - digo entrando em casa e indo cumprimentar minha mãe.

- Tem certeza disso, Holland? - ele pergunta, com um ar de quem sabe de alguma coisa.

- Claro que tenho. Que interrogatório todo é esse, Ryan?

- É que eu liguei para a casa da Cristal essa tarde, e ela disse que você não estava lá nem ontem, nem hoje.

- Claro que eu estava - decido subir para meu quarto, mas sou impedida pela mão de Ryan em meu braço.

- Holland! Onde você estava? Pois na casa da Cristal não era, e para chegar 19h, quer dizer que o lugar estava realmente bom - odeio esse lado possessivo dele.

- Ryan, me solta. Não sou obrigada a te dar satisfações da minha vida.

- É sim, pode ir falando, ou eu vou contar para a mãe, que você está mentindo sobre com quem passa a tarde.

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