Pov. Thomas
Hoje seria o dia da palestra a escola do Dyl. Se eu estava nervoso? Sinceramente não, isto porque já fiz várias vezes isso, e em escolas em que eu não conhecia ninguém, então se algo desse errado eu teria que me livrar sozinho. Já hoje não, porque qualquer coisa eu tinha o Dyl do meu lado, e além do mais eu já conhecia uma das alunas também. Me arrumei colocando uma camisa social branca, uma calça jeans preta (não tão colada como normalmente uso) e meu Nike preto costumeiro, e assim que desci vi que o O'Brien tinha preparado a mesa do café com deliciosos pães de queijo e suco natural de laranja, que é meu preferido.
- Não se acostume com isso, porque só preparei para parabenizá-lo pela palestra - ele diz assim que me vê.
- Mas, ainda nem fiz - digo sem entender.
- Confio no meu maninho - ele sorri e eu retribuo.
- Nossa, assim não há ego que não aumente - digo e vou abraça-lo pela lateral do seu corpo, sendo apertado ainda mais para junto dele pelos seus braços ao redor da minha cintura.
- Já disse para não se acostumar. É só hoje - ele ri e eu reviro os olhos.
- Estava tão unicórnio, você tinha que estragar, né viado?
- Unicórnio? De novo com isso, Tom?
- Nunca parei, mas evito já que o chatinho aí não gosta dos seres mais lindos do universo - mostro a língua para o ser que ainda continua a rir.
- Seres inexistentes.
- Affs.. Tem gente que não sabe ser legal viu? Só hoje, por conta da minha palestra - ele sorri e volta a me abraçar.
- Okay, okay. Vou tentar imitar você e ser unicórnio por um dia.
- Ahhhh! Aí sim, Dyl. Te amo.
- Eu sei que sou lindo, e que é impossível de me amar - diz se gabando.
- Nossa, quem te viu quem te vê viu. Quem diria que Dylan O'Brien, o ser mais baixo astral do mundo, estaria se gabando por ser lindo.
- Fazer, o que, né? É parte de ser unicórnio.
- Sei.. Isso é parte de namorar Holland Roden - rio e ele cora. Fofo.
- Okay, chega de conversa se não vamos nos atrasar - ele diz terminando de tomar o suco do seu copo, e se levanta levando tudo para a cozinha.
- Verdade, só vou escovar o dente e já desço - digo correndo para a escada, e depois de uns cinco minutos desço e vejo-o me esperando - Vamos? - ele acena positivamente, e vamos em seu carro para a escola, já que eu não tenho um por falta de tempo em ir tirar uma carta.
Ao que me parece depois de uns 15 minutos chegamos, e logo Dyl me diz para ir até a sala da diretora, para conversar um pouco mais com a mesma. Assim que chego, bato levemente na porta sendo atendido por um 'pode entrar', depois conversamos um pouco e ela me dá algumas recomendações de como interagir com os alunos, e é óbvio que eu já sabia delas, mas fingi não saber e murmurei um 'obrigado' quando ela acabou de falar.
Logo começo a dar a palestra, e pelos olhares fixados em mim, deduzo que fui bem, pelo menos espero, pois as partes que falei da minha vida não estavam programadas, então tive um pouco de medo deles acharem que eu estava fazendo um diário, ou algo do tipo. Essas dúvidas são esclarecidas, quando a Holl vem ao meu encontro e ao do Dyl, dizendo que fiz uma ótima palestra. Nesse momento estou conversando com os dois seres na minha frente, na verdade eles estão me pedindo para distrair o irmão da Holland, afim de que os dois fiquem a sós, e como sou uma boa pessoa, vou ajudá-los, afinal coitados, dá pra ver o desejo deles a quilômetros.
VOCÊ ESTÁ LENDO
•My Dear Teacher•
RomanceDizem que os professores são nossas maiores fontes de conhecimento, no meu caso ele também era minha maior fonte de amor.