Capítulo 6 - Confusões e Confissões

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Fui para a cozinha preparar o nosso pequeno almoço. Preparei sumo de laranja, torradas e coloquei tudo em cima da mesa já feita, e coloquei também manteiga, doce de morango, leite, café e chocolate em pó. Estava tudo pronto, só faltava as madames descerem.

Xxx: Eu não acredito nisto! - Oiço a Matilde gritar, juntamente com passos apressados nas escadas.

Eu: Parem de gritar! A expressão  "sentem-se com se estivessem em casa" é só uma expressão! E eu não quero sentir-me em casa. - Ri e a Matilde entrou na cozinha.

Matilde: Acreditas que a tua amiga Carolina anda enrolada  com o meu irmão? - Gritou. A morena entrou na cozinha com uma expressão de medo. Já estou mesmo a ver como é que isto vai acabar.

Eu: Calma lá! Primeiro, Matilde, pensei que não o suportavas e que não o consideravas como tal! Tás sempre a dizer que ele é só o filho do namorado da tua mãe! E segundo, Lins, porque é que nunca contaste?

Carolina: Não contei exatamente por causa disto! Não queria causar problemas contigo, Matilde. - Virou-se para a rapariga de cabelos ondulados. - Eu ainda não tinha contado nada por causa da nossa amizade Mats. Por favor desculpa-me...

Matilde: Eu vou-me embora. - Subiu as escadas a correr, e quando desceu, tinha o seu saco consigo.

Eu: Matilde espera! - Gritei e tentei ir atrás dela, mas ela gritou um "Deixa-me em paz". Suspirei e voltei à cozinha. - À quanto tempo é que isto dura? - Ela mordeu o lábio. Mau sinal.

Carolina: Ahm... À dois meses... - O meu queixo caiu.

Eu: Tu andas a curtir com o irmão da tua melhor amiga à dois meses? E sem dizer nada? Porque é que não falaste comigo sobre isto? - Eu não estava chateada. Estava chocada. É uma noticia que eu não estava à espera.

Carolina: Não queria confusões destas. E quanto menos pessoas soubessem, melhor. Não queria perder a amizade dela... - Sentou-se com a cabeça em cima das mãos. - Eu não a quero perder.

Eu: Não a vais perder. Ela agora está de cabeça quente. Vais ver que não tarde nada, ela estará de volta. - Tentei consola-la. A verdade é que não é muito fácil de acalmar a morena de cabelos ondulados sim, mas ela também não gosta de estar longe da família. E nós estamos incluídas. - Vá vamos comer um pouco e depois vamos treinar um bocado, sim? Vamos fazer desaparecer essas energias negativas.

Carolina: Porque é que eu acho que vocês todas andam a passar demasiado tempo com a vossa prima Catarina?

Eu: Não sei, ela, de uma maneira estranha, transmite isso. É uma cena estranha eu sei.

Carolina: Cá para mim é dos deuses gregos ou lá o que é. - Rimos tanto com o comentário dela. Fomos comer e depois buscar as coisas para irmos para o estúdio.

#Duas Horas Depois#

Carolina: Sofs! - Gritou por cima da música. - O teu telemóvel tá a tocar. - Desliguei o rádio com o comando e fui buscar o pequeno objeto. Quando olho suspiro. Era a Matilde. 

#Chamada On#

Eu: Mats, onde é que estás? - Perguntei preocupada com a minha melhor amiga.

Matilde: Posso ir ter contigo? - Fungou. - Preciso de falar contigo a sós.

Eu: Eu estou no estúdio, mas estou com a Lins, e duvido muito que a queiras ver...

Matilde: Podes vir ter comigo cá fora? Eu estou a chegar. - Afirmei e desliguei a chamada.

#Chamada Off#

Eu: Lins, eu preciso de sair, continua a treinar sim? - Ela assentiu e continuou com a sua coreografia. Saí do estúdio e vi a Matilde sentada num banco a chorar. Corri até ela. - Tem calma, miúda.

Maybe It's a GoodByeOnde histórias criam vida. Descubra agora