Capítulo 18.

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POV HARRY

Angeline é simplesmente a pessoa mais adorável desse mundo, tem um jeitinho todo especial de ser, ficamos até duas da madrugada no jardim, conversando, quando o sono começou a bater insisti para ela subir e dormir comigo, só que ela não quis e olha que eu insisti muito, mas até que não tive uma noite ruim, apesar de ter ido dormir tão tarde, eu consegui dormir muito bem, caí na cama assim que cheguei no quarto, me enrolei nas cobertas e dormi, sentindo o cheiro da Angeline nas cobertas e no travesseiro. Dormi tão bem que acordei animado, mas não saí para correr, corri na esteira, em casa mesmo e Angeline serviu meu café na academia e ficou comigo enquanto eu corria, contou que dormiu assim que chegou no quarto, que acordou animada e que Carmen a viu no jardim e disse que a viu com alguém.

Eu expliquei que estava sozinha, com minha manta e um travesseiro.

Eu ri disso e falei para ela não se preocupar, todos que trabalham na casa são confiáveis e são mesmo, nunca tive nenhum problema com funcionário, nada mesmo. Almocei com minha mãe e com o meu padrasto, Angeline fez uma lasanha espetacular, eu acabei comendo dois pedaços e me senti culpado depois, agradeci e beijei as mãos dela e ela ficou roxa de vergonha, ficou da cor da blusa que minha mãe estava usando.

- Ei, Angeline, me diga, você nunca tentou vir para o outro lado? Ei, Angeline, me diga, você nunca chorou, quando nós desperdiçamos nossas vidas?  

Sinto mãos nos meus ombros, paro de tocar o piano e levanto a cabeça, é minha mãe.

- Você está cada vez melhor meu amor - ela diz.

- É bondade sua mãe, ainda estou aprendendo a tocar, mas até que não estava tão ruim não é?

- Não, claro que não, eu só não conhecia essa versão de Hey Angel - ela ri, passo a mão no cabelo - confessa filho, você está apaixonado, não está?

- Estou mãe, não posso mais esconder, não dá mais para esconder, roubaram o meu coração mãe, me sinto nas nuvens!

- É Angeline? - ela pergunta.

- Sim, é Angeline, senta aqui mãe, eu quero te contar como tudo aconteceu.


POV ANGELINE

Ficar conversando com Harry no jardim até duas da madrugada foi bom, é sempre bom estar perto dele, quando o sono começou a bater ele me pediu para subir e dormir com ele, só que eu não quis e olha que ele insistiu muito, fiquei meio tentada a ir, mas achei melhor não, nos despedimos e cada um foi para o seu quarto e mesmo indo dormir tarde tive uma noite de sono muito boa. Acordei antes de todo mundo e quando Carmen e Helga chegaram na cozinha eu estava fazendo biscoitos com gotas de chocolate, que servi no café da manhã, Harry não saiu para correr hoje, resolveu correr na esteira na academia e servi o café dele lá e conservamos um pouco, contei que dormi assim que cheguei no quarto e que Carmen me viu no jardim e disse que me viu com alguém, quando contei para ele o que eu falei para Carmen ele riu.

Não se preocupa, todos que trabalham na casa são confiáveis.

Ele disse, mas isso não me tranquilizou nem um pouco. Harry almoçou com a mãe e com o padrasto, fiz uma lasanha e ele acabou comendo dois pedaços e se sentiu culpado depois, ele me agradeceu e beijou as minhas mãos, algo que me deixou completamente constrangida. Depois do almoço, descansei um pouco e logo voltei aos meus afazeres, Carmen me ensinou a fazer um pão recheado com goiabada e que ficou bem bonito, depois quando fui limpar o escritório, passei pela sala de música e ouvi Harry tocando piano, quando eu ia entrar ouvi passos e saí correndo. A noite, na hora do jantar, não o vi e isso me deixou meio triste, mas quando fui para o meu quarto encontrei um bilhete debaixo da bíblia.

Hey AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora