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A festa era de um grande DJ da região, está lotada. Várias e várias pessoas, algumas, muito poucas, conhecidas por Lucas. 

E dos vários grupos que se misturavam, um deles eram os mais ricos de sua sala na faculdade, eles cumprimentaram Lucas de longe com acenos, mas quando vêm a bela mulher que o acompanhava, os colegas que nem falam com ele, se aproximaram com a mão aberta para cumprimentá-lo.

– Grande Lucas... – Disse Eduardo chegando com mais três colegas e outros desconhecidos.

– E ai cara...  – Lucas aperta a mão de todos, mas os olhos daqueles garotos estão na bela ruiva. E certamente, eles não iriam se alongar para perguntar:

– E essa linda dama, quem é?

Eduardo tomou a mão da ruiva, iria cumprimenta-la com beijos nas bochechas, mas a mulher negou-o, e com um aperto de mão e uma olhada firme a Lucas respondeu-o:

– Eu? –  Ela ri, seu lindo sorriso. –  Eu sou a namorada dele. 

Ela se referia a Lucas, todos ficaram bobos, seus queixos caídos, fez Lucas rir por dentro. Mas não se demorou mais com eles, logo a misteriosa mulher puxou-o de perto daqueles garotos.

– Namorada, é? – Ele indaga, mas ela não ouve-o, ela o carregou para ao meio da festa, com muita gente pulando e gritando, faziam barulho demais e ninguém ali parecia estar são o suficiente para dar atenção aos dois.

– Você quer beber o que?

Ele deu com os ombros. "Qualquer coisa... Escolhe você."

– Tá certo... Fique aqui que já venho!

Claro que ele não se mexeria daquele lugar. Ele está exatamente onde queria estar, com uma mulher tão bela, numa festa, na frente de muitas testemunhas.

A mulher não se demorou trouxe dois copos com tequila, copos cheios, aparentemente a bela tem intensão de embebedar e embebeda-lo, mas Lucas nem confere o copo dela, isso o incomoda. Mas por que ele estaria tão desconfiado dela?! A ruiva disse que o traria para a festa e ela o trouxe, eles estão com várias pessoas ao seu redor, uma multidão, que mal ela faria a ele?

– Dança comigo. – Pediu ela. Uma dança que Lucas não faz noção de como se segue, não conseguiria dançar sozinho, quem dera em companhia.

Envergonhado, a ruiva o puxa e ambos se embalam naquelas batidas, vão tentando entender os passos um do outro, começam a rir, Lucas é tão desajeitado, ela parece até uma bailarina. Mas em tanta insistência, logo, quando o garoto percebe eles já estão a dançar juntos, numa mesma sintonia. 

Eles gargalham, mais uma dose, que na verdade, era um copo cheio de tequila, e as risadas se tornam mais agudas.

Não havia como a noite ser melhor!

A RuivaOnde histórias criam vida. Descubra agora