Depois de conversar com o Mestre Fu, fui para casa. Quando cheguei, tudo estava mudado.
Meus pais se olhavam com um olhar de raiva enquanto preparavam o jantar. Eu resolvi falar com eles, mas minha voz saiu diferente. Saiu robótica.
Eu: Oi mãe, oi pai.
Mãe: Oque é?! - Ela gritou e eu pulei de susto
Eu: Ah... Nada não. Vou para o meu quarto - Corri para meu quarto sem esperar a resposta dela.
Entrei no meu quarto e Fechei a porta. O que tinha dado na minha mãe? Bom, só a Torre Eiffel poderia me animar um pouco. Resolvi falar com Tikki, já que era a minha melhor amiga
Eu: Tikki, vamos par... - Ela saiu da minha bolsa e levei um susto.
Tikki não era mais um Kwami vermelho com três bolinhas pretas. Era um Kwami preto com uma bolinha branca no topo cabeça.
Tikki: HAHAHAH! VOCÊ É MUITO ILUDIDA! REALMENTE ACHA QUE ADRIEN UM DIA OLHARÁ PRA VOCÊ E SE APAIXONARÁ POR A MENINA PATÉTICA COMO VOCÊ?! - Ela gritou tudo de uma vez e eu comecei a chorar.
Eu: Tikki... Porque está falando isso? - Ela me empurrou com tanta força que fiquei impressionada.
Ela riu mais um pouco e desapareceu em fumaça verde. Quando ela desapareceu, senti algo me puxando pra baixo.
Estava sendo puxada por um buraco negro. Eu gritei, chorei, gritei de novo, mas, ninguém me ouvia.
Fui puxada e de repente acordei em um lugar, provavelmente um hospital, deitada e com tubos em mim.
Sentei na cama e olhei o relógio na cômoda. Eram 07:00 da manhã.
Fiquei olhando para o nada quando vi alguém chegar. Era uma enfermeira
XXX: Olá, não queria atrapalhar. Vou chamar seus pais.
Eu: Oque? Quem é você?
XXX: Eu me chamo Jolie. E já volto - Ela saiu e eu continuei olhando para o nada
Alguns minutos depois, Jolie veio com meus pais, que correram até mim e me abraçaram. Eu só não conseguia entender o porque. Não eram eles que tinham gritado comigo? E como vim parar aqui? Eu não tinha sido puxada por um buraco negro?
Eu: Onde estou?
Mãe: No hospital, filha.
Eu: Hum...
Pai: Do que você se lembra?
Eu: De ser puxada por um buraco negro.
Mãe: Oque?
Eu: Tá, nada. Eu cheguei em casa e fui falar com vocês, mas, a mamãe gritou comigo e eu subi para o meu quarto e depois eu conversei com a... - Não podia falar da Tikki pra eles - com a Alya pelo telefone e fui puxada por um buraco negro. Agora eu estou aqui.
Pai: Ela não se lembra de nada mesmo... - Sussurrou meu pai para minha mãe. Mas eu ouvi. E doeu ouvir aquilo.
Oque eu teria esquecido? Como teria esquecido? Porque eu teria esquecido?!
Eu: Do que estão falando?
Mãe: Bom... é difícil explicar. Mas, em poucas palavras, você entrou em coma quando tinha 13 anos e acordou agora, com 15.
Eu: OQUE?! Significa que tudo oque eu vivi foi um sonho?!
Pai: Sim.
Eu: Não acredito! - Desci da cama, tirando todos os fios grudados em mim.
Eu tentei andar, mas não deu certo. Caí antes de dar o primeiro passo. Aquilo foi a coisa mais horrível da minha vida. Se é que tinha alguma. Tudo oque vivi desde os meus 13 anos foi só um sonho. Meu querido sonho.
Jolie: Marinette, você não está pronta pra andar ainda. - Disse me ajudando a levantar
Eu: Então meu nome é mesmo Marinette?
Mãe: Sim, é sim. - Ela me abraçou e meu pai também.
Jolie: Vou buscar a cadeira de rodas. - Minha mãe assentiu e Jolie saiu.
Eu fiquei conversando com meus pais por um tempo e descobri que:
Os Miraculous e a Tikki nunca existiram. A Alya nunca existiu. O Adrien não era o meu colega de classe, ele era só modelo teen chato! A Chloé não existe (Oque me deixou feliz). Nino não existe. Tudo oque eu achava que existia, não existia.Depois de um tempo, a Jolie chegou e me sentou na cadeira de rodas. Meus pais me levaram de volta pra casa, e eu me surprendi ao ver que a casa era a mesma dos meus sonhos.
Eu: Bom, realmente esqueci de tudo... - Disse para mim mesma quando entrei no meu quarto.
Chegava a ser engraçado olhar para o mesmo quarto do sonho, sem fotos do Adrien. Eu meio que tinha uma quedinha por ele, mas isso acabou minutos depois. Eu não me sentia com 15 anos. Me sentia com 14 anos. O porque não sei.
Procurei meu celular. Sem sucesso. Procurei meu caderno de desenho. Felizmente, achei.
Comecei a desenhar algumas roupas e quando terminei pensei em costurá-las mas não achei minha máquina de costura. Na verdade não sabia sem se tinha uma.Eu: Mãe! - Gritei do quarto.
Mãe: Oque foi, filha? - Gritou de volta.
Eu: Eu tenho máquina de costura?
Mãe: Sim! Está... está na caixa de baixo da sua cama. Quer que eu pegue?
Eu: Não, eu consigo! Obrigada, mãe!
Mãe: De nada.
Eu levantei da cadeira bem devagar, e andei me apoiando nas coisas e fui até a minha cama. Me abaixei e peguei uma caixa grande e vermelha. Tirei a máquina de lá e coloquei onde ele ficava no meu sono. Depois conectei os cabos e comecei a costurar. Ainda bem que tinha uma caixa gigante cheia de panos em um lugar perto da penteadeira.
Depois que resolvi parar de costurar, minha mãe foi me buscar no quarto para comer. Ela me ajudou a descer e depois levou a cadeira de rodas para a cozinha. Eu jantei e voltei ao meu quarto para dormir.
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Meu Querido Sonho [concluída]
FanfictionFanfic criada por uma ideia de uma grande amiga (@Lah_Roedel) E se os Miraculous, Adrien, Chat Noir, Alya, Tikki, Hawk Moth, Ladybug, Plagg, os vilões e todas as outras coisas foram apenas um sonho de Marinette Dupain-Cheng, que está em coma desde s...