A lua já radiava sua luz no céu estrelado, e a casa estava em silêncio, Nina havia saído, tinha ido dormir na casa de tia Linda, e minha mãe, não direcionava uma única palavra seguer, andava pela casa resmungando algo, mas eu não conseguia entender, a televisão estava ligada, e se passava a seleção de Splêndid, eu apenas assistia porque eu torcia por uma das concorrentes, seu nome era Sabrina,ela era muito simpática, e aposto que ela irá ficar com Alex, acho que ele deveria ser legal com as garotas, principalmente Sabrina.
De repente, a campainha toca,percebi que Cristina ia vir então exclamei- eu abro.
Ela voltou a varrer a cozinha, girei a maçaneta rapidamente e sorri ao ver Glodrel em minha frente,ele tinha um leve sorriso no rosto, e inalava seu cheiro de rosas que eu adorava, seu cabelo loiro estava desarrumado e molhado,talvez tenha saído do banho pouco antes
-posso entrar?
ele pergunta ansioso, seguro em seu braço e o-puxo para dentro, nesse exato momento, Cristina observa o que está havendo, e Glodrel pergunta dando ênfase
- bom dia senhora? - ele tem o costume de chama-la assim -tudo bem?
Minha mãe não responde, o que o-deixando sem graça
- vamos pra cima. - susurro - o clima deve estar melhor lá.
Digo acabando com o momento de tensão, subimos a escada de mãos dadas, e ao chegarmos em frente á porta do meu quarto, ele me beijou, e senti todo o seu calor expandindo, ele acariciava meu braço e depois segurou em minha cintura, seu cheiro me fazia delirar,mas então susurrei
- espera um pouco - respirei ofegante, nossos beijos são tão longos que me falta ar - não viemos namorar, viemos descobrir sobre as manchas.
Ele sorriu desanimado, talvez decepcionado, mas não insistiu
-está bem.
Quando entramos, ele sentou a beira da cama e observava o espaço
- mudou muito desde a última vez que eu vim. - disse ele pegando a moldura sobre o criado-mudo - era mais infantil.
Peguei o livro sobre a escrivaninha e sentei sobre seu colo
- está me chamando de criança?
Ele riu diante do comentário
- uma criança sentaria em meu colo - hesitei em levantar - não, mas você pode.
Dei um outro beijo rápido e leve, e abri o livro
-Aqui está o livro, hoje, ao invés de namorar, iremos ler.
Ele se jogou na cama me puxando consigo
- estou com preguiça, amanhã lemos...
- não, iremos ler hoje.
Ele desistiu, deitamos de bulso sobre o lençol, e abri o livro onde eu havia marcado
"Cada Reino é liderado por um anjo, cujo ele, governa os dois mundos,Rettory, e Horgants,sem que nenhum mortal saiba.
Em Issogne todos os anos, quando uma Fada, ninfa ou Elfo completam uma certa idade, devem seduzir um mortal, para que eles reproduzam, e seu filho deverá se juntar com os seus descendentes ao completar dezoito anos, para eles, há uma espécie de preparatório, onde aprenderam sobre seus dons, defeitos,e poderes específicos.
Em Issogne, há algumas leis a serem obedecidas- Cidadãos de Issogne não podem mostrar suas aparências á nenhum mortal, ou será banido.
-Se houver uma relação á mais do que reprodução com o mortal, também será banido.
-Não se pode atravessar a linha de barreira, ou então o reino não terá responsabilidade com nenhuma morte.
- A punição por morte é a toma de todos os poderes e dons.
Essas são as principais leis.
O governo não intervém em casos fora de Issogne, e é importante dizer que há alguns amuletos chamados Magnificus para os descendentes, como forma de proteção, impedindo que os seres vorazes os-persigam, em todo o mundo, há um portal esperando os filhos... "De repente,ouvimos um pequeno ruído estridente, vinha da janela, parecia ser agulhas sendo cutucadas em vidro, Glodrel se levantou rapidamente, os olhos azuis mostrando o susto que tomara
- o que é isso? - ele me olhou confuso - Você ouviu o que eu ouvi?
Prestei atenção no ruído, e cada vez era mais forte, até que felizmente parou, e quão alívio foi, o silêncio voltou a reinar sobre o lugar
-acho que por hoje já está bom - Glodrel suspirou - qual é nome do tal amuleto?
- Magnificus - respondi - mas por que você quer?
- irei pesquisar, não é bobinha? - sorriu - já vou.
Ele caminhou até a porta, me levantei em um pulo e gritei
- espera, eu te levo até a porta.
Quando eu ia sair do quarto, ele apareceu do nada e me beijou, seu corpo envolvente me fazia delirar, senti seus lábios vermelhos e quentes tocando os meus suavemente, e meu coração batia desesperadamente, de repente, minha mãe nos olhou do corredor, pensei que ela iria dizer algo, mas não, ela continuou calada, percebi que ele ficou imobilizado.
Cristina chegava a ser uma comédia quando estava zangada,sempre de bico calado e fazendo tarefas diárias,não dizia nada, apenas observava os movimentos da família, inclusive os meus. Ainda me lembro da vez em que eu queria ir à uma festa e ela proibiu,chorei uma noite, duas noites, até que ela finalmente liberou minha saída,contando que eu não bebesse bebidas alcoólicas,achei desnecessário, eu nunca senti vontade de beber, e acho que, quando você faz algo, é porquê tem consciência de seus atos,então, se bebesse algo que tem um grande risco de afetar sua saúde, e continua, é o mesmo de beber veneno sabendo que é veneno,Glodrel tinha me dito que antes de começarmos a namorar,ele voltava para casa bêbado,á altas horas da noite,mas depois que nós tivemos uma conversa séria, ele parou.
Mas continuando,quando voltei da festa,Cristina estava sentada no sofá assistindo tv,quando eu entrei, segui direto para meu quarto, mas pouco tempo depois ela veio com interrogatórios inúteis- vamos?
Perguntei a Glodrel, o coitado não parava de olhar para mim, e para Cristina,ela revirou os olhos e voltou a caminhar,puxei Glodrel pelo braço e o-arrastei descendo as escadas até o segundo andar
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Lua De Prata
FantasiaEla não pensava o quanto a morte de sua avó iria afeta-la, principalmente ao fato dela ter dado os objetos no intuito de salvar uma parte de si, que até o momento era desconhecida por Alexia. A partir do dia que sua avó partiu e deixou aquele enorm...