As Enormes construções atuavam no crepúsculo, e os últimos raios solares atravessavam os vidros cristalino de cada janela, a lua prateada tinha manchas escuras que às vezes ofuscavam seu brilho sombrio.
A neblina tomava toda a cidade, não havia ninguém à não ser Glodrel, ele andou alguns passos, estava preocupado em não ter sido visto, logo as gotas frescas e geladas caíam sobre sua camisa vermelha, o tecido grudada em sua pele extremamente branca e sedosa, a calça jeans o apertava um pouco. Seus cabelos loiros grudavam na nuca, ele virou a esquina, as janelas panorâmicas causavam um efeito reluzente, acompanhados de raios de luz
Um muro se erguia, ele parou em frente ao portão e o abriu.
Flores enfeitavam as paredes sem cor, um balanço velho e enferrujado não se movia, ele subiu alguns degraus até ficar em frente á porta, e bateu, então a maçaneta coberta de poeira começou á girar, um homem coberto por uma capa preta,abriu a porta, apesar da capa, dava para ver seus olhos, eram vermelhos e reluscentes,pareciam não ter íris, ele o olhou da cabeça aos pés-pode entrar.
Glodrel enfregou as mãos gélidas para aquecer-las.
A escuridão tomava conta dos corredores, a luz era fraca, ele retirou o celular do bolso e ligou a lanterna, tinha muita poeira, no teto, teias de aranha ficavam penduradas, a criatura o conduziu pelos corredores da enorme casa, e então, parou em frente á uma das portas, pegou na maçaneta, sua mão desenhada com símbolos negros, e recuou dando passagem para Glodrel que entrou.
A lareira diminuía o frio congelante que estava lá fora,e iluminava um pouco o quarto escuro, em frente á ela, uma mulher esquia estava parada, ela usava um vestido vermelho-vinho,tinha um colar que parecia folhas em pleno inverno, sua pele morena como o verão, seu cabelo castanho como amêndoas, seus olhos tinham um tom acinzentado, e sua expressão não era nem um pouco agradável.
Glodrel ao vê-la andou até ficar á poucos metros entre a mulher- Safira, eu não posso demorar, me diga onde está Alexia!
O mulher sorriu de um jeito debochado
- Glodrel, meu querido Glodrel, as coisas não são tão fáceis assim, pensei que já havia aprendido isso.
ela se virou, seus olhos acinzentados brilhavam fortemente num tom sombrio,Glodrel desviou o rosto e fechou os olhos, ela se aproximou dando passos firmes e discretos
-por que não olha para mim? - ela sorriu diverdida - Será que não tenho uma boa aparência? Ou você tem medo?
Ela rangiu, enquanto Glodrel continuava com os olhos fechados, ela deslizou sua mão direita sobre o queixo
- você sabe por que estou fazendo isso, não sabe?
Glodrel afirmou com a cabeça,e então a mulher mudou totalmente de corpo, seus olhos se tornaram esverdeados, e seus cabelos ficaram longos e loiros,ficou idêntica a Alexia , ela deslizou a mão pelo seu peitoral e disse com uma voz familiar
- por que você não olha para mim? olha agora!
Glodrel não cedeu e retrucou
- anda logo Safira, cadê a Alexia?
A mulher sorriu, e voltando ao corpo normal, andou até a lareira
-você trouxe o combinado?
enquanto Glodrel abria os olhos cuidadosamente, assentiu, tirou do bolso de sua calça uma chave celestial, era de prata celestial, e contia fogo dos anjos, Safira sorriu, e da sua mão saiu fumaça cintilante, ela desenhou um símbolo no ar parecido com uma folha de carvalho,e abriu um portal na parede que parecia um vidraça maleável num tom azulado, era intocável, e Alexia flutuava lá dentro, com os olhos fechados
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Lua De Prata
FantasyEla não pensava o quanto a morte de sua avó iria afeta-la, principalmente ao fato dela ter dado os objetos no intuito de salvar uma parte de si, que até o momento era desconhecida por Alexia. A partir do dia que sua avó partiu e deixou aquele enorm...